Mulher você sabia? * Violência doméstica - Um tesouro desprotegido *

POSTAGEM MENSAL

Violência doméstica - Um tesouro desprotegido
Postado dia 01/03/2016


Os hebreus não aprovavam que o marido batesse na esposa. De acordo com o ideal judaico, a esposa era a coroa do marido, a rainha de seu lar e um tesouro a ser defendido a todo custo (Provérbios 12.4; 31.10-31).  Apesar das Escrituras não registrarem nenhum exemplo específico de violência doméstica, sem dúvida, alguns homens consideravam as mulheres sua "propriedade" e, portanto, tratavam-nas como se fossem socialmente inferiores.

De acordo com as prescrições Levíticas, uma noiva  que não podia comprovar sua virgindade (com um lençol manchado de sangue depois da primeira relação sexual deveria ser apedrejada ou espancada até a morte (Deuteronômio 22 13-21). Uma vez que a lei proibia o adultério (Deuteronômio 22. 22),  uma esposa acusada de ter relação com outro homem era sujeita a"provas" embaraçosas (Números 5.16-31) sendo determinada a culpa, a pena era a morte por apedrejamento.

No Novo testamento, assim como as esposas são exortadas a se sujeitar à liderança do marido (Efésios 5.22), os maridos são admoestados a amar a esposa de forma incondicional e sacrificial (Efésios 5.25)  como a seu próprio corpo (Efésios 5.28- 29). Por certo, a obediência aessa ordem não permite nenhuma forma de abuso!
 Para a mulher que foi abusada, o Deus de toda consolação (2 Coríntios 1.3) oferece amor e aceitação. Ela deve buscar no Senhor a provisão de suas necessidades mais profundas. Deve, ainda, procurar ajuda e proteção de familiares, da igreja e das autoridades civis.


Educação em casa - Um aprendizado
Postado dia 01/02/2016



Deus entregou seu povo uma série de mandamentos que deveriam ser repassados aos seus filhos. Todo povo deveria temer ao Senhor e cumprir seus mandamentos, para que seus dias fossem prolongados (Dt 6:1-2).

Enquanto as crianças migravam do Egito para a Terra Prometida, seu ensino não era uma atividade isolada num período determinado do dia. Ao contrário, era uma instrução intercalada com todas as outras atividades da vida. O ensino devia ser feito enquanto estavam sentados, andando, deitando-se e levantando-se (Dt 6:6-7).

O ensino em casa, na família, por muito tempo foi o único meio pelo qual muitas famílias conseguiram cumprir esse mandamento de passar os valores divinos e também de instruir seus filhos sobre a vida na perspectiva de Deus. Ainda hoje, mesmo que seus filhos sejam expostos a outras pessoas e a outras ideias,  os pais sabem que tem a grande responsabilidade de influenciar a vida de seus filhos. O ensino em casa permite que tenham a oportunidade de apresentar informações no contexto de valores corretos.

Em algumas culturas, é permitido que a criança receba a educação apenas em casa, sem frequentar uma escola. Em outras culturas, porém, isso não é possível nem permitido.  De qualquer forma, a educação recebida na escola pode ser complementada na família, seja reforçando as disciplinas escolares, seja instruindo os filhos na fé cristã.

A formação em casa é uma responsabilidade muito grande mas muitos pais estão descobrindo as recompensas enriquecedoras de participar de perto na educação de seus filhos, encarando essa tarefa com muita seriedade e investindo o tempo necessário.


Maridos - Presentes de Deus
Postado dia 01/01/2016



Para uma mulher, o homem é mais complexa de todas as criaturas de Deus. Ele tem expectativas elevadas acerca de si mesmo e, quando não consegue realizar seu sonhos, experimenta emoções com os quais é difícil lidar. Por vezes, pode até ter medo da rejeição, das comparações com outro homem, da incapacidade de satisfazer sua esposa. Pode se sentir inadequado, frustrado e desamparado diante dos desafios da vida. Durante esses períodos de vulnerabilidade, um homem precisa encarecidamente de uma auxiliadora compreensiva Gn 2:18, e também de aceitação, apreciação e afirmação.

Um marido íntegro demonstra respeito pela mulher na maneira como a trata, começando com seus pensamentos (Pv 23:7) sete e se estendendo ao seu estilo de vida 1Pedro 3:7 e forma de se comunicar (Efésios 4:29). Tendo em vista que as mulheres são mais propensas a reagir normalmente respondem aos esforços parênteses ou falta deles do marido. Essa reciprocidade faz parte do mistério da sexualidade.

Deus estendeu sua aceitação a todos, pois não esperou até que os seres humanos fossem dignos do seu amor. Simplesmente nos amou primeiro Romanos 5:8. A mulher deve tratar o marido como se ele já fosse a pessoa que Deus o criou para ser. O marido precisa de: 1) Respeito da sua esposa (Efésios 5:33) e também de sua admiração sincera. 2)  Apreciação, que significa reconhecer o valor, ter em alta consideração ou respeito (Efésios 5:33). A esposa deve expressar gratidão pela vida do marido, por sua fidelidade, trabalho, provisão e cuidado. 3) Afirmação, ou seja, a esposa deve lhe falar com bom bondade (Provérbios 31:26) e lhe dar a certeza de seu amor e fidelidade (Provérbios 31:11-12). 4) Satisfação sexual e da sensibilidade da esposa quanto a essa necessidade  (1 Coríntios 7:-5). 5) Um lar onde possa encontrar conforto e paz (Gênesis 24:67). 6) O marido deve considerar sua esposa atraente se orgulhar dela (Provérbios 31 28-29). Precisa ter comunhão com a esposa e se divertir com ela.

O marido deve ser considerado uma dádiva preciosa de Deus, ser tratado com  sensibilidade, carinho e amor. Suprir suas necessidades requer tempo -  ouvir, tocar, fazer gentilezas e realizar gesto de amor com criatividade (veja Eclesiásticas 49-12).


 Herança - Tesouros para a próxima geraçãoPostado dia 01/12/2015



Todo lar deve ser um depósito de boas lembranças. Deus  nos conhece mesmo antes de sermos formados. Tias, tios, avós e pais devem procurar trabalhar juntos para oferecer um exemplo vivo e dinâmico da prática do verdadeiro cristianismo (Sl 78.4-6).
O plano de Deus é que é a  herança piedosa da família comece a ser transmitida à nova geração desde seu nascimento. O relacionamento entre familiares pode ser fonte de inúmeros privilégios e bênçãos. É impossível subestimar, por exemplo, a influência dos avós na formação do caráter e valores dos netos. Os conselhos mais preciosas dos pais, o cuidado e preocupação de irmãos irmãs e a influência de todos os membros da família sobre as crianças são essenciais para o desenvolvimento de um caráter piedoso.
Os privilégios singulares e a responsabilidade tremenda de prover um ambiente e exemplos saudáveis não se restringem à família imediata. A possível influência tanto de pais tementes A Deus quanto de avós fiéis e imensurável. Á medida que uma família realiza sua jornada de fé, princípios e preceitos são passados de geração a geração por pais, avós e bisavós - as mulheres e homens piedosos que formam nossa herança espiritual (Dt 5.29) e que consideram prioritário passar adiante as instruções dadas por Moisés (Dt 6.6-7). Essa herança espiritual se estenderá além da nossa própria geração, provendo força e alegria para os filhos e nossos filhos de nossos filhos quando estes experimentarem altos e baixos, dificuldades e, evidentemente, ao experimentarem a fidelidade de Deus.
Deuteronômio 6 orienta os pais e transmitirem sua herança espiritual no decorrer dada vida diária - enquanto trabalham na cozinha, leva os filhos para escola, sentamos juntos para fazer uma refeição ou assistem televisão no final do dia. Não existem momentos ou lugares específicos para passar adiante nossos valores e legado espiritual se esses valores não estiverem entretecidos em nosso cotidiano, a vida não teria sentido nem propósito.
Nossa incumbência não é manter a aparência de uma família perfeita diante de nossa comunidade, mas permitir que o mundo incrédulo veja famílias comuns lidando com questões reais e, ao mesmo tempo, recebendo força e sabedoria de um Salvador que supre todas as nossas necessidades.


Bondade um complemento da beleza
Postado dia 12/11/2015 





Um espírito bondoso realça um semblante de uma mulher, enquanto um coração egoísta afeta negativamente sua aparência e limita sua eficiência. O próprio Deus é " clemente ", misericordioso" e "grande em benefícência". (Êx 34:6; Ne 9:17; Sl 111:4).
Abigail era uma mulher bondosa. Tinha consciência das fraquezas de seu marido, mas ainda assim eu aceitava (1Sm 25:23-31). Quando foi ao encontro de Davi, portou-se de me de forma respeitosa, gentil e cortês e, ao mesmo tempo, demonstrou respeito por seu marido e por outros, assumindo a responsabilidade pela falta de hospitalidade.
A moabita Rute era uma mulher tranquila cuja a perseverança complementava sua beleza. Usou de bondade para com a sua sogra mesmo quando Noemi  se encontrava envolta em amargura e autopiedade (Rt 2:2). Por fim, seu caráter forte e  atitude bondosa foram recompensados com um marido dedicado e uma descendência importante (4:13).
Uma mulher que experimenta o perdão e o amor de Deus deve se tornar cada vez mais sensível às necessidades dos outros. Uma atitude condescendente ou ressentida não dá exemplo de bondade. As mulheres cristãs são desafiadas a serem bondosas, gentis, misericordiosas e perdoadoras (Ne 9:17).
Uma pessoa cristã reflete o Reino de Deus naquilo que diz. Palavras sábias são bondosas, enquanto palavras insensatas são danosas (Ec 19:12). Os cristãos são a admoestados a falar com bondade e sinceridade (Cl 3:12-13). As palavras podem ferir o coração, deixando cicatrizes profundas, e prejudicar uma reputação ou relacionamento. Ter bondade significa demonstrar o amor de Deus e ser instrumento do cuidado Dele em um mundo necessitado.
Como um fim em si, a bondade ou graciosidade é apenas uma atitude agradável desenvolvida à custa de muito esforço e determinação, visando obter a aceitação de familiares e amigos. Em outras palavras, não passa de um tipo de maquiagem. Mas se a bondade é fruto de um caráter piedoso e nasce de um coração comprometido com O senhor, esse charme se tornou um instrumento para atrair outras pessoas para o Salvador servir a Cristo no reino. Essa mulher " graciosa " tem grande honra.


Educação - Aprendendo com Deus
Postado dia 01/10/2015



O Senhor é nosso Mestre supremo (Êx 4:15; Sl 25:8-9,12) e nós somos suas alunas (Jó 6:24. O primeiro e mais importante livro didático é sua Palavra - seus mandamentos, o relato inspirado na vida de Jesus e a revelação divina do Espírito Santo 
(Pv 6:23; Lc 12:12; Jo 14:26). O currículo inclui:
1) O temor do Senhor (Sl 34:11-14) - suas leis e a prática das mesmas.
2) Sua verdade (Sl 86:11) - o caráter e as promessas do Senho para nós.
3) Discernimento (Is 28:26) - a capacidade de destinguir entre o bem e o mal, entre o certo e o errado.
4) O caminho para receber as bênçãos de Deus (Is 48:17-19) e para experimentar todos os benefícios do relacionamento com ele, incluindo paz, justiça e filhos justos. 
5) A diferença entre as coisas santas e profanas (Ez 44:23-24) - como discernir aquilo que vem de Deus.
6) Sabedoria (Tg 1:5) - como nos relacionar corretamente com Deus e com outras pessoas.
Como alunas, devemos ser humildes (Sl 25:9), desejosas de aprender (Pv12:1) e obedientes (2Tm 3:14). Devemos compartilhar generosamente dos nossos bens materiais com aqueles que nos ensina, a Palavra de Deus (Gl 6:6). Devemos nos lembrar das lições de Deus e aplicar diligentemente aquilo que ele nos ensinou (Dt 4:9). Acima de tudo, devemos aprender não apenas com a mente, mas também com a vontade de modo a não apenas conhecer, mas também aplicar suas leis.


Renovação - A volta para o Senhor
 Postado dia 01/09/2015



A corrupção da Igreja parece estar aumentando. O modelo encontrado nas escrituras e em toda a história da Igreja é, porém, este: o povo de Deus fez, muitas vezes o que achava certo a seus próprios olhos (Jz 21:25), e Deus precisou chamá-lo de volta à obediência. A lei é dada e os profetas enviados. A mensagem de João Batista e, depois, a de Jesus, é entregue às ovelhas perdidas de Israel: "Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus" (Mt 3:2). Muitas advertências contra a apostasia, a desunião e a imoralidade constam das Epístolas do Novo Testamento. O amor longânimo do profeta Oseias por Gomer é uma parábola do preço que Deus irá pagar para atrair seu povo de volta a ele (Os 3:1-5).
Um dos principais papéis de Cristo, hoje, é santificar e purificar a Igreja (Ef 5:25-27). As Escrituras condenam fortemente os líderes religiosos que desviam o povo (Ef 5:25-27). As visão bíblica de igreja não é a de um clube onde podemos abandonar facilmente quando surgem problemas (1Co 12:21). Em vez disso, devemos trabalhar, como fez Paulo (1Co 11:1).



Vida sacrificial - Eis minha vida
Postado dia 01/08/2015



Um sacrifício é uma oferta digna da aceitação de Deus. Uma vida de sacrifício significa dedicar toda a vida a Deus. Este sacrifício é aceito pelo Senhor somente através do trabalho de Cristo em voê; ele é o sacrifício final e completo para a expiação do pecado (Hb 7:26-27).
Miqueias sabia que ofertas em excesso não eram aceitáveis diante de Deus (Mq 6:6-8). Davi e Isaías sabiam que a aceitação de Deus dependia de "um coração quebrantado e contrito" (Sl 51:17; Is 66:2). Paulo descreveu esse acordo como "sacrifício vivo" (Rm 12:1). Embora seja possível igualar a morte sacrificial de Cristo - e, de fato, isso não é exigido de ninguém - a sua entrega deve ser completa e de todo coração. Ser um sacrifício vivo implica em obedecer aos mandamentos mais importantes, entregando a Deus todo o seu amor, vontade, razão e corpo (Mc 12:29-31)., confirmado, na prática, o serviço diário ao próximo (Mt 25:34-40). Nenhuma expressão de amor, indiferente do custo, pode igualar-se ao preço pago por Cristo. A mulher perdoada despejou o caro óleo perfumado para ungir os pés de Jesus, contudo, seu presente também incluía o reconhecimento de seu passado e o risco de ver seu pecado revelado. Seu exemplo de oferta de sacrifício não passou despercebido (Lc 7:36-50).


Adultério - Infidelidade no casamento
Postado dia 01/07/2015






Um tema abordado em toda a Escritura é a intenção de Deus que maridos e esposas sejam fiéis um ao outro. A fidelidade no casamento é plano de Deus para o seu Reino e propósito para seus filhos. O adultério - quando o marido ou a esposa propositalmente têm relações sexuais com outro que não seja seu cônjuge - é proibido (Êx 20:14; Dt 5:18). Muitas leis do Antigo Testamento determinavam castigos severos para o adultério (Lv 20:10; Dt 22:22). No Novo Testamento, Jesus também o condenou (Mc 10:11-12; Lc 16:18) e Paulo o denunciou como uma das "obras da carne" (Gl 5:19).
Os adúlteros podem receber o perdão de Deus (Jo 8:3-11) por sua infidelidade conjugal, que é um ato de deslealdade. Os cristãos devem praticar a fidelidade junto a Deus e em seus relacionamentos. Um cônjuge que é capaz de perdoar o comportamento adúltero de seu parceiro é incentivado a permanecer casado. Ao mesmo tempo, nas Escrituras, o adultério é encarado como grave ruptura de confiança e fidelidade, servindo de base admissível para o divórcio (Mt 5:32).
Jesus ensinou que o adultério começa no coração (Mt 5:27-28; 19:18-19) e sua raiz é a lascívia. Diversos casamentos sofreram muito por causa do "adultério emocional", que Jesus ensinou ser tão sério quanto a imoralidade sexual.
O adultério é tratado com tamanha rigidez nas Escrituras porque distorce uma das ilustrações de Deus sobre ele mesmo e suas intenções diante da criação. Deus quer usar a fidelidade entre marido e mulher para ilustrar a fidelidade dele com seu povo. Por este motivo, o adultério é equiparado à idolatria no Antigo Testamento. Cometer adultério é distorcer o próprio relacionamento que Deus
quer ter com aqueles a quem ama.


Casamento - A Metáfora da união com Deus
Postado dia 01/06/2015



Através de toda Escritura a união através do casamento é usada como metáfora ou imagem do relacionamento entre Deus e seu povo. No Antigo Testamento, Israel é retratado como esposa de Javé. Quando Israel se torna infiel e adora a outros deuses, é descrito como prostituta (Jr 3:1; Ez 23). Seu adultério espiritual foi tão desprezível diante dos olhos de Deus que ele emitiu carta de divórcio (Jr 3:8). Na verdade, esta foi mais uma separação, já que Deus, em seu imenso amor pelo povo escolhido, não podia suportar a ideia de romper com Israel sem a promessa de renovo (Os 2:14-20; 5:15).
Nas cartas e no Livro de Apocalipse, a Igreja é descrita como Noiva de Cristo. A experiência de obter uma noiva foi semelhante para Adão e Cristo: Adão foi colocado para dormir; Cristo foi sepultado num túmulo. Quando Cristo veio à terra em forma humana, deixou seu Pai. Quando começou seu ministério e, finalmente, morreu na cruz, deixou sua mãe. Isso foi para que se cumprisse o propósito da separação do objeto do seu amor - seu povo -. Quando Cristo é recebido no coração de um pecador, eles se tornam uma só carne (Gn 2:24; 1Co 6:15).
O foco e o rumo de uma visão são mudados por completo através do casamento ou de uma experiência pessoal com Jesus Cristo. O casamento (1Co 7:3) e o fato de tornar-se um filho de Deus (Mc 8:34; 1 Co 6:20; 7:23) representam morrer para si e ter responsabilidade diante de Deus e dos outros. Um marido ou esposa não podem ser fiéis a mais de um companheiro, co mo um Cristão não pode servir a qualquer outro Deus (Mt 6:24). Não devemos hesitar em nos entregarmos totalmente a Deus por causa do alto preço que Ele pagou por nós (1Pe 1:18-19). Deus nos deu tudo o que tinha para dar e agora espera o nosso tudo como resposta (Rm 12:1-2).
No casamento, dois corações se unem, tornando um dependente do outro para viver. Isso foi descrito em João 15, onde Jesus é a vinha e os cristãos, os galhos. Através do preenchimento do Espírito Santo e seu controle da vida de ambos os parceiros, esta imagem do casamento e o relacionamento paralelo de Cristo com sua Noiva ficam em evidência. O Espírito Santo enche e preenche ambos.


Maternidade - Mães e Filhas
Postado dia 01/05/2015



Frequentemente, as mães deixam de aproveitar momentos preciosos e simples com suas filhas. Na correria em que vivem, muitas só têm tempo para as ocasiões marcantes, deixando as pequenas ocorrências diárias que dão caráter à vida. Momentos deliciosos e significativos são quase todos perdidos nessa confusão. O que é duradouro e eterno acaba sendo tragado pela trivialidade.
Não existe oportunidade melhor para aproveitar as pequenas responsabilidades da vida do que investir tempo e energia para ensinar um estilo de vida a sua filha - oferecendo-lhe instruções sobre como cuidar de crianças pequenas e do lar, preparar refeições para a família e até mesmo ensinando-a a colocar a mesa com cuidado e criatividade (veja Tt 2:3-5). Sentir prazer e significado em suprir as necessidades básicas de uma família é algo que é tanto absorvido quanto aprendido (2 Co 3:2-3), tornando tarefas cansativas, aborrecidas e irritantes em oportunidades de serviço significativas, prazerosas e gratificantes.
Existem muitas formas práticas de passar o tempo juntas sem ter que fazer planos elaborados. Na história bíblica, Marta não foi censurada pelo Senhor por pôr a mesa, cozinhar, varrer o chão ou enfeitar a casa. Ela não estava fazendo nada de errado, apenas suas prioridades não estavam certas naquele momento. Ocupada com coisas boas, ela perdeu a oportunidade de aproveitar o que era melhor (Lc 10:38-42). O mesmo acontece com muitas mães hoje em dia: ocupam-se de coisas boas, mas perdem a oportunidade de aproveitar o melhor - investir tempo em sua filha (Sl 127:3-5).
A infância não volta para construirmos um outro conjunto de lembranças (Dt 6:10-25). Portanto, passar o tempo juntas é um ato irrevogável que não pode ser revivido (Ef 5:15-17). Nenhum dia ou hora pode ser recapturado. Não há prazer maior do que trabalhar lado a lado com sua filha, servindo de modelo, mentoreando e compartilhando.


Oração - Firme nas pessoas de Deus
Postado dia 01/04/2015




A oração é um dos meios pelos quais o cristão se apropria das promessas das promessas de Deus. Por meio dela, o Senhor revela seu caráter, suas bênçãos e suas promessas aos cristãos (2Pe 1:2-4).
Deus faz várias promessas aos seus filhos que têm um compromisso com a oração. Em primeiro lugar, e acima de tudo, ele promete uma resposta. Deus promete ouvir e responder a oração de todo pecador que busca o perdão e agir em favor de todo cristão que pede com fé. Jesus disse aos seus discípulos que o Pai atenderia a todos os pedidos feitos em nome do seu Filho (Jo 14:13-14).
A princípio, a resposta de Deus talvez pareça obscura, diferente do esperado ou, ainda, que está demorando a vir. Ele pode dizer "sim", "espere" ou "não", pois, algumas vezes, pedimos ao Senhor coisas prejudiciais para nós e para outros ou que estão fora do plano dele. Nosso ponto de vista é limitado e finito; somente o Senhor pode ver o começo e o fim de todas as coisas. Apenas ele sabe como os nossos pedidos se encaixam nos seus propósitos para o nosso bem e o de todos os outros cristãos.
Em segundo lugar, Deus promete sua presença através da oração. Quando somos chamadas pelo nome, devemos atender. Quando chamamos Deus pelo nome, ele também nos ouve. Desde o momento da salvação, a pessoa cristã tem a promessa da presença do Espírito Santo como Ajudador, Tutor e Guia (At 2:33) que, por meio de sua presença, cumpre as promessas de Deus aos seus filhos.
Em terceiro lugar, Deus promete sua sabedoria quando os cristãos oram. Muitas vezes, durante uma crise, um cristão não sabe como orar. Em outras ocasiões, talvez não saiba sobre o que orar. Nesses momentos, podemos encontrar ânimo ao lembrar que o Espírito Santo ajuda o fiel em suas orações (Jd 20). Deus promete responder à intenção sincera do coração, mesmo que não consigamos encontrar as "palavras certas". Quando um cristão ora com fé, Deus faz muito mais do que é pedido (Jr 33:3). Ele responde ampla, abundante e generosamente.


Paganismo - Seguindo falsos Deuses
Postado dia 01/03/2015



Salomão recebeu grande sabedoria de Deus e, no entanto, suas esposas estrangeiras desviaram seu coração do Senhor (1Rs 11:1-8). Apesar de Deus ter aparecido a Salomão em duas ocasiões, advertindo-o sobre o perigo de adorar falsos deuses, o rei não deu ouvidos e escolheu seguir seu próprio coração pecaminoso em vez de obedecer a Deus (vs. 9-10).
Semelhantemente, o rei Acabe de Israel foi influenciado por sua esposa sidônia, Jezabel, a adorar Baal (1Rs 16:31). Jezabel se opôs ao culto ao Deus de Israel, e ordenou a morte de todos os profetas do Senhor que conseguiu encontrar (1 Rs 18:4). Suas ameaças à vida de Elias por ele ter executado os profetas de Baal levaram o profeta a se esconder e entrar em depressão profunda (1Rs 19:1-4).
Além das mulheres estrangeiras, as mulheres de Israel também levaram o povo de Deus a cultuar deuses pagãos (Jr 7:16-18; Ez 8:14). Com toda a permissão dos maridos, as mulheres de Israel e Judá assavam bolos, queimavam incenso e ofereciam libações à Rainha dos Céus. Ao serem confrontados com seu pecado, esses homens e mulheres não se arrependeram de modo que Deus pronunciou julgamento sobre eles por intermédio de Jeremias (Jr 44:15-29).
Nos últimos tempos, muitas mulheres têm voltado a demonstrar interesse pelos cultos pagãos, especialmente à Gaia, deusa da terra, e à Sofia, deusa da sabedoria. Algumas organizações femininas que podem ser encontradas até mesmo dentro das igrejas, se dedicam a estudar as deusas e elementos do culto e da teologia pagã.
As mulheres cristãs devem guardar seus corações e mentes dessas influências. O poder feminino de persuasão deve ser usado não para afastar, mas para aproximar o coração dos homens, mulheres e crianças do Deus único e verdadeiro revelado em Jesus Cristo.


Pesar - A tristeza da alma
Postagem dia 01/02/2015




A tristeza da alma, como a que os discípulos sentiram diante da morte iminente de Jesus, é extremamente real (Lc 22:45). Deus espera que nos entristeçamos quando nosso coração está quebrantado (Jo 11:19, 31-35).
A tristeza reprimida muitas vezes provoca problemas físicos e emocionais complexos. Você pode ser liberta da tristeza e experimentar alegria interior ao entregar suas circunstâncias singulares a Deus que fará essa dor produzir frutos benéficos (Jo 7:37-38). Ao usar as palavras do profeta Isaías para descrever a si mesmo e seu papel messiânico, Jesus falou da substituição dos sinais de tristeza - cinzas pranto e espírito angustiado- por sinais de vitória - coroa, alegria e veste de louvor (Is 61:1-3; Lc 4:18-21).
Jesus se identifica com os aflitos, pois ele é "homem de dores". Ele sabe o que é padecer (Is 53:3). Ele entende o nosso sofrimento (Is 53:4).
Jesus chorou (Jo 11:35) e ensinou seus seguidores, através de seu exemplo na cruz, a expressar abertamente sentimentos de protesto, tristeza, ansiedade e medo (Mt 26:39; 27:46).
Para as mulheres, a tristeza profunda não é associada necessariamente à perda de um ente querido. Também pode ser experimentada diante da desintegração de algo que consideravam seguro, como o casamento, bens, trabalho, saúde, relacionamentos e finanças.
As mulheres cristãs devem se lembrar que a tristeza não dura para sempre. Ela é curada através de uma experiência gradativa, pessoal e prática da graça infalível de Deus (2 Co 12:9).


Envelhecimento - A Passagem do Tempo
Postagem dia 01/01/2015



A Bíblia afirma que todos os aspectos do processo de envelhecimento estão seguros nas mãos de Deus. A Aparência, a saúde e as circunstâncias mudam com o tempo e, muitas vezes, de maneiras contrárias à nossa vontade. Muitas pessoas lidam com a tensão provocada pelo envelhecimento tentando se apegar à beleza exterior, à força da juvenil ou a realizações segundo seu plano, nos acompanha ao longo das diferentes fases da vida, que fazemos as pazes com o fato inevitável de que todas nós envelhecemos.
Assim como cada estação da natureza tem sua beleza e propósito de acordo com o plano de Deus, também não há estação na vida em que a pessoa cristã tenha motivos para se desesperar. As oportunidades e habilidades podem entrar em declínio com a idade, mas cada dia de vida que Deus dá é ordenado com um propósito segundo a sua sabedoria perfeita. O plano de Deus inclui pessoas de todas as idades. Miriã era apenas uma menina quando acompanhou pela margem do rio o cesto que levava seu irmãozinho, Moisés. Muitos anos depois, ela ajudou seu irmão a conduzir o povo de Deus por outras águas rumo à liberdade. Maria era uma adolescente quando Gabriel lhe anunciou que seria mãe e uma mulher de meia-idade quando testemunhou a crucificação, ressurreição e a vinda do Espírito Santo sobre a igreja Primitiva. Sara havia há muito tempo passado da menopausa quando deu à luz seu filho Isaque. As mulheres que vivem cada dia para Cristo darão frutos não apenas na juventude, mas tabém na velhice (Sl 92:12-15).



Nomes de Filhos - O que há por trás de um nome?
Postado dia 01/12/2014




Os Hebreus acreditavam que dar nome a algo correspondia a abarcar e controlar aquilo que era nomeado. Assim, o nome dos filhos dizia respeito à sua ''essência'' - seus atributos, identidade ou peculiaridades.
Encontramos no Antigo Testamento mais de 50 casos em que crianças recebem nomes com um significado. Alguns desses nomes se referem a acontecimentos associados ao nascimento ou concepção da criança (Gn 17.19; 25.26; 1Sm 4:21). Deus ordenou que Oséias desse aos seus filhos nomes com uma mensagem profética para Israel (Os 1.4,6,9) - Jezreel significa ''Meu castigo'', Lo-Ruama quer dizer ''Desfavorecida'' e Lo-Ami é ''Não meu povo''.
Muitas vezes, os nomes se referiam à linhagem de uma criança. O termo aramaico ''bar'' significa ''filho de''; assim, Bartimeu quer dizer ''filho de Timeu'' (Mc 10:46). A palavra hebraica ''ben'' também significa filho'' e era associada com frequência a uma circunstância ou situação. Ben-Ami, por exemplo, significa ''filho do meu povo'', Benoni quer dizer ''filho da minha aflição'' e Benjamim significa ''filho da minha mão direita'' (veja Gn 19:38; 35:18).
Alguns pais da Bíblia receberam instruções específicas sobre o nome de seus filhos. Talvez os exemplos mais conhecidos sejam o de João Batista (Lc 1:57-66) e Jesus (Lc 2:21). A mudança do nome de uma pessoa quase sempre corresponde a uma mudança no caráter ou identidade da mesma, como quando Jesus mudou o nome de Simão para Pedro (Jo 1:42).



Idolatria - O Culto a Falsos Deuses
Postado dia 01/11/2014




Na antiguidade, os ídolos - ou seja, imagens ou espectros - eram, com frequência, transformados em deuses visíveis confeccionados por artífices. A idolatria é um ataque direto à natureza fundamental de Deus. No Novo Testamento, ela é associada a pecados sexuais (Gl 5:19-20), desejos malignos, cobiça (1Co 5:11; Ef 5:5; Cl 3:5) e todas as atitudes e práticas que levam as pessoas a se desviarem do evangelho de Jeus Cristo (1Jo 5:18-21).
Tudo aquilo que requer de nós lealdade e a glória que pertencem somente a Deus é um ídolo (Sl 95:3; Is 42:8). Por isso, os ídolos são detestáveis aos olhos de Deus (Jr 4:1). Eles provocam seu zelo (Sl 78:58), sua ira (Dt 32:16) e até sua abominação (Jr 44:4).
Os ídolos são coisas sem importância confeccionados segundo a imaginação humana (Sl 31:6; 1 Co 8:4). Não obstante, são associados à feitiçaria e atividades demoníacas que constituem uma ameaça espiritual extremamente real (2Cr 33:5-7; Mq 5:12-13; Gl 5:20). A idolatria e o cristianismo são inteira e absolutamente incompatíveis (2 Co 6:16) e, portanto, os cristãos são admoestados a se guardar dos ídolos (1Jo 5:21).


Confiança - Certeza Interior
Postado dia 01/10/2014





No Antigo Testamento, as palavras ''confiança'' e ''certeza'' são formas diferentes do mesmo termo hebraico. Isaías acrescenta o conceito de tranquilidade; no sossego e na confiança'' encontramos a nossa força (Is 30:15). De acordo com o profeta, a tranquilidade e a confiança são efeitos da justiça (Is 32:17).
No Novo Testamento, os termos gregos traduzidos como ''certo'' (Rm 8:38) e ''seguro'' (Rm 14:5) transmitem a mesma ideia que termos semelhantes no Antigo Testamento.
A certeza não tem como base o otimismo em relação às nossas próprias aptidões. Antes, é uma paz interior baseada na operação da justiça de Deus em nós. Não se trata, porém, de uma confiança em nós mesmas, pois tal segurança seria falsa e infundada (Pv 14:16; Jr 9:23-24). De acordo com as Escrituras, aqueles que confiam em suas próprias forças (Is 30:12), beleza (Ez 16:15) ou justiça (Ez 33:12) devem ser considerados insensatos (Pv 28:26).
A verdadeira confiança tem como alicerce aquilo que o Senhor pode fazer e o seu relacionamento com seus filhos - é uma força tranquila que ''tem grande galardão'' (Hb 10:35-36), uma segurança duradoura que nos satisfaz plenamente.


Nascimento Virginal - Um milagre do Espírito
Postado dia 01/09/2014




Uma virgem é uma mulher que nunca teve relações sexuais. A expressão ''nascimento virginal'' descreve o nascimento do Salvador que foi concebido no ventre da jovem Maria, quando ela era virgem, através da obra miraculosa do Espírito e sem a presença de um pai humano, Deus escolheu este mistério, algo além da compreensão humana, para trazer Seu Filho ao mundo (Mt 1:18; Lc 1:34-35).
A crença no nascimento virginal é fundamental para a fé cristã. Ela assevera a união perfeita das naturezas humanas e divina em Jesus, o Deus-Homem (Is 9:6-7), pois o identificou como o ''novo Adão'' (Rm 5:14-15) e permitiu que, em sua natureza sem pecado como Filho de Deus e em sua obediência perfeita como Filho do Homem, ele cumprisse os requisitos para a redenção (Hb 2:17; 1Jo 2:1-2; 4:9-10).
É sempre doloroso ser incompreendida, especialmente quando não faltam provas circunstanciais contra nós. Jovem, solteira e grávida numa sociedade que valorizava ao extremo essa pureza sexual e virgindade, Maria certamente foi uma das mulheres mais incompreendidas de todos os tempos.
A resposta de Maria ao anúncio do anjo deve ser considerada à luz do preço altíssimo que ela teve de pagar por sua submissão ao Senhor (Lc 1:38). Sob essa ótica, suas palavras são uma declaração de fé monumental. Deus pediu que Maria levasse sobre si a vergonha da gravidez fora do casamento firmando-se somente no conhecimento da verdade, a saber, o fato de ela ser virgem, apesar de todas as aparências. Maria aceitou a Palavra de Deus segundo o qual, pelo poder do Espírito, o Filho Santo seria colocado em seu corpo. Ela o recebeu pela fé, dando testemunho de sua presença.



Feminismo - Uma ideologia Social
Postado dia 01/08/2014




Não é fácil definir o feminismo, pois seu significado pode variar de acordo com o grupo que emprega esse termo. Algumas pessoas que se dizem feministas têm como único interesse promover a dignidade feminina. Outras pregam uma ideologia sócio política específica que vai muito além dessa preocupação com a dignidade e o valor da mulher. O movimento feminista trata de várias questões importantes como o abuso físico e verbal que muitas mulheres sofrem, a degradação da mulher pela pornografia e a ideia de que elas têm menos valor do que os homens.
Para as filósofas feministas, a solução para esse problema se encontra no direito das mulheres de definirem o próprio significado. De acordo com esse conceito, cabe às mulheres decidir sobre sua identidade, transformar o mundo e definir quem ou o quê Deus é. As Escrituras não aceitam essa solução, pois ensinam que somente Deus, e mais ninguém, tem o direito de decidir tais coisas. Deus formou a terra, criou o homem e a mulher e determinou como devem viver (Is 45:
10-13; Rm 9:20-21).
As mulheres são feitas à imagem de Deus (Gn 1:27); portanto, devem ser tratadas com a mesma dignidade e respeito que os homens. No entanto, a Bíblia descreve certas diferenças fundamentais entre os homens e as mulheres que precisam ser respeitadas como parte do plano de Deus (1Co 11:3-16). A Bíblia não aceita a degradação ou abuso das mulheres. Ao mesmo tempo, não apoia a ideia de que as mulheres (ou os homens) têm direito de se colocar acima do plano de Deus como bem entenderem. É necessário que os cristãos abordem os problemas reais identificados pelo feminismo, mas devem fazê-lo sem abrir mão do plano de Deus para homens e mulheres revelado em sua Palavra.



 Ciúme - Adversárias ou Aliadas?
Postado dia 01/07/2014




Ao contrário de inveja (Pv 14:30) e da cobiça, o ciúme pode ter uma conotação positiva. Nas Escrituras, esse sentimento também é expresso pelo termo ''zelo'' que descreve a intolerância de Deus à infidelidade de seu povo, especialmente com respeito à tendência de Israel de se deixar atrair por outros deuses (Êx 20:5; 34:14). Este zelo santo de Deus também o leva a proteger seu povo dos inimigos (Êz 39:25-28).
O ciúme resultante de orgulho ou egoísmo não é uma virtude. Pode descrever a suspeita do marido ou da mulher numa relação em que há infidelidade (Veja Nm 5:11-31). Esse ciúme humano se transforma facilmente em hostilidade contra um suposto rival, e como tal, é relacionado entre os vícios ou ''obras da carne'' (Veja Rm 13:13; 2 Co 12:20; Gl 5:19-21).
O ciúme destrutivo entre mulheres não é exclusivamente dos tempos modernos. Mulheres tementes a Deus também tiveram que lidar com esse sentimento. O grande anseio de Ana era ter um filho. Apesar de ser estéril, era profundamente amada por seu marido, Elcana. No entanto, também era alvi dos ataques ciumentos de Penina, a esposa de Elcana que havia lhe gerado filhos (1 Sm 1:2-8). O ciúme também conturbou o relacionamento de Raquel e Leia (Gn 30:15) e levou Sara a tratar Agar com crueldade (Gn 16:5-6) por esta haver gerado um filho para Abraão. Em todos esses casos, o ciúme transformou possíveis aliadas em adversárias.
Lucas 1:41-45 é um excelente exemplo de atitude que as mulheres devem ter em seus relacionamentos umas com as outras. Isabel não discutiu sobre quem daria à luz o filho mais importante. Também não desejou para si o privilégio de Maria; assim também Maria não invejou a situação mais estável de Isabel. Em vez de se desentenderem, as duas se encorajaram mutuamente e se tornaram aliadas.
As mulheres que estão em Cristo são coerdeiras de tudo que pertence a Cristo e sua herança vai muito além daquilo que merecem ou são capazes de imaginar (1 Co 2:9). Assim, devem glorificar e louvar a Deus (Cl 3:1-4), e não olhar apenas para aquilo que os outros têm e elas não, uma atitude que traz consigo, inevitavelmente, o ciúme, a inveja e a cobiça (Êx 20:17; 2 Co 10:12).

 Conflito Conjugal - Confrotando com amor
Postado dia 01/06/2014




Os conflitos normalmente são sintomas de um distanciamento  provocado por alguma ocorrência do passado. Os desentendimentos entre cônjuges aparecem com frequência nas Escrituras. A descrição poética de Salomão da sua divergência com sua noiva mostra uma diferença de sentimentos, de comunicação inadequada e falta de sincronia no processo de aprendizado da vivência amorosa. Abraão e Sara se desentenderam pelo fato de Sara não poder ter filhos (Gn 16:5), e o mesmo aconteceu com Jacó e Raquel (Gn 30:1-2). Quando Jó ficou enfermo, sua esposa discordou da sua reação em meio à dificuldade (Jó 2:9-10). O profeta Malaquias condenou os sacerdotes que haviam rompido seus votos matrimoniais e se recusado a repará-los (Ml 2:14-16).
Os desentendimentos são comuns, mas as Escrituras também oferecem orientação, a esse respeito. Paulo e Pedro indicam formas de prevenir e resolver conflitos domésticos. Para os casais em desacordo em Corinto, Paulo escreve: ''Deus chamou-nos para a paz'' (1Co 7:15). Esse é o objetivo supremo. Pedro aconselha às esposas que estão passando por dificuldade no relacionamento com maridos incrédulos a conquistá-lo através de um espírito sempre manso e tranquilo (1 Pe 3:1-4).
A natureza humana não mudou. As competições e contendas só trazem dissabores. O amor, por outro lado, tudo sofre... crê... espera... suporta'' (1 Co 13:7). Jesus nos ensinou a remover a trave do nosso olho antes de tirar o argueiro dos olhos dos outros (Mt 7:3-5).
A misericórdia é essencial para aliviar a tensão dos relacionamentos. Um espírito paciente, perdoador e tolerante aplaca as confrontações (Mq 6:8). A sensibilidade quanto ao momento certo de agir e falar também restaura a afeição. Não devemos permitir que os problemas criem raízes de amargura. O Novo Testamento adverte que devemos tratar da ira antes que o sol se ponha (Ef 4:26). Mesmo que nem tudo possa ser resolvido, o processo de paz deve ter início.
Por fim, devemos tomar a decisão de perdoar. Experimentamos tranquilidade quando permitimos que Cristo controle nossas mágoas. Jesus deu o exemplo de perdão (1 Pe 2:23), e somente Ele pode nos dar forças para colocar a vingança de lado e restaurar a harmonia nos relacionamentos. Os cristãos devem ser pacificadores (Mt 5:9).



Sexualidade - Uma dádiva do Criador
Postado dia 18/05/2014



Apesar da palavra ''sexo'' não aparecer nas Escrituras, a linguagem bíblica descreve o plano de Deus para o comportamento sexual huano, incluindo a procriação da próxima geração e o prazer sexual dentro do casamento. O sexo foi planejado pelo Criador como uma dádiva especial que permite ao marido e à mulher expressarem unidade em amor íntimo e exclusivo e participar do plano divino da procriação. Os desejos sexuais são dados por Deus como o êxtase mais natural que o corpo humano pode experimentar. Tornam-se destrutivos apenas quando são usados de forma indevida ou descontrolada.
Algumas passagens expressam o valor do sexo e o celebram com alegria (Gn 18:12; 26:8; Ct 4:1-16); enquanto outras sugerem a abstinência das atividades sexuais (Êx 19:15; 1Sm 21:4-5). Os comportamentos sexuais fora dos padrões estabelecidos por Deus são claramente condenados: homossexualidade (Lv 18:22; Rm 1:26-27; 1 Co 6:9-10); bestialidade (Êx 22:19; Lv 18:23); incesto (Lv 18:6-18; 1 Co 5:1-13); estupro (Dt 22:12-29); prostituição (Pv 7:1-27; 29:3). Qualquer relação sexual íntima fora da fidelidade monogâmica da aliança conjugal é considerada imoralidade sexual (Êx 20:14; Dt 22:22; 1 Co 6:9-10). A alternativa é o dom do celibato (Mt 19:12; 1 Co 7:7). Espera-se dos cristãos que exercitem domínio próprio a fim de vencerem os impulsos sexuais inapropriados, não pelo asceticismo (Gl 5:16-25; 1 Tm 4:1-5), mas pelo poder do Espírito Santo.
Convém recordar alguns fatos acerca de sexualidade:
1) O sexo foi dado por Deus (Gn 2:18). Satanás não tem nada a oferecer nesse âmbito a não ser distorção e futilidade. A discussão franca sobre o sexo não é errada em si mesma, mas se torna indevida quando ocorre fora do contexto determinado por Deus.
2) O sexo entre homem e mulher é diferente das relações sexuais de animais (Gn 2:19-20). A sexualidade humana tem um propósito específico que vai além da procriação.
3) Na intimidade humana, o sexo representa união total e, portanto, é poderoso e misterioso (Gn 2:21-23). De uma pessoa Deus fez dois indivíduos que não estarão completos enquanto não voltarem a ser unidos (exceto nos casos em que Deus concede o celibato).
4) O sexo tem regras e propósitos (Gn 2:24-25). Foi Deus que determinou os limites (Mt 19:4-6). Qualquer relação que fique aquém  do compromisso total e exclusivo entre marido e mulher é frustrante e destrutiva.
Deus aprova o relacionamento no qual o marido e a mulher suprem as necessidades físicas um do outro através das relações sexuais (Pv 5:15, 18-19). Tanto o marido quanto a mulher têm necessidades físicas um do outro através das relações sexuais que devem ser supridas dentro do casamento (1 Co 7:3), e cada um dos cônjuges deve atender às necessidades do outro, e não as suas próprias.
Eis os propósitos da intimidade sexual:
- Conhecimento Íntimo (Gn 4:1)
- Unidade (Gn 2:24)
- Consolo (Gn 24:67)
- Procriação (Gn 1:28)
- Relaxamento e divertimento (Ct 2:8-17; 4:1-16)
- Uma defesa contra tentação (1 Co 7:2-5)

O marido deve encontrar satisfação (Pv 5:19) e alegria (Ec 9:9) com sua esposa e se preocupar com as necessidades dela (Dt 24:5; 1 Pe 3:7). A esposa deve estar à sua disposição (1 Co 7:3-5), fazer preparativos e planos (Ct 4:9), demonstrar interesse (v. 16; Ct 5:2) e sensibilidade para com as necessidades do marido (Gn 24:67).


A mulher adúltera
Postado dia 03/05/2014



Os capítulos 5-7 de Provérbios advertem contra a mulher imoral cujo caráter é não apenas leviano, mas também perverso. Sua consciência é cauterizada, suas roupas são sedutoras e seu coração astucioso. As palavras enganosas de seus lábios são encantadoras, doces como o mel (o alimento mais doce na antiga Israel) e mais suaves que o azeite (um produto de suavidade incomparável). Ela é uma adúltera, uma esposa infiel cujos pés irrequietos não param dentro de casa.
Trata eus votos matrimoniais com descaso total, se rebela contra a Lei de Deus e usa a surpresa e a lisonja como táticas de sedução. Ela seduz o jovem ingênuo e insensato com descrições vívidas de seu leito perfumado à espera de uma noite de amor emocionante.
Seu caráter e modo de viver revelam perversidade, pois ela não pondera sobre a vereda da vida (Pv 5:6). Ao invés disso, conduz suas vítimas pelo caminho que termina em destruição, privando-as de todas as suas forças e bens materiais. No final, a insensatez daqueles que se deixam seduzir por ela lhes custa a própria vida (Pv 7:23).


O pai-mestre apresenta três maneiras de evitar essa mulher cuja casa é "caminho de sepultura... os quais descem às câmaras da morte" (Pv 7:27):
1) Guardar os mandamentos do pai e não deixar a instrução da mãe (Pv 6:20).
2) Resistir à tentação mantendo-se longe dela e nem sequer aproximando-se da porta de sua casa (Pv 5:8).
3) Satisfazer-se plenamente com o amor sexual da própria esposa (Pv 5:15-20).


A adúltera busca e oferece prazeres imediatos, mas que não satisfazem. Não tem firmeza de um caráter piedoso para guiá-la. Além de ela própria seguir um caminho que conduz à destruição, também leva outros consigo. Além de destruir a sua própria família e perder a comunhão com os seus, também arruína outros lares. No entanto, por maior que seja a insensatez dessa mulher, ela só precisa se entregar a Cristo para receber o perdão e aprender o "temor do Senhor" a fim de obter as bênçãos da sabedoria.



Juventude - O desabrochar da mulher
Postado dia 18/04/2014



Uma leitura superficial da Bíblia pode dar a uma jovem a impressão de que este Livro da Bíblia tem pouca relevância para ela nos dias de hoje. Afinal, elas são mencionadas especificamente em poucas ocasiões na história do relacionamento de Deus  com seu povo.
Rebeca era uma moça bonita e charmosa, graciosa e desembaraçada, que se casou com o patriarca Isaque (Gn 24:15-67). A jovem serva de Naamã era não apenas obediente e prestativa, mas também espiritualmente perceptiva, como se pode ver em sua iniciativa de apresentar o o Deus de Israel ao seu senhor pagão (2Rs 5:1-14). A filha de Jairo fazia parte de uma família rica e se mostrou atenta e sensível à operação do Senhor quando ele libertou Pedro da prisão e se recusou. a duvidar mesmo quando outros questionaram sua fé (At 12:13-15).
Além destes exemplos, temos o testemunho vibrante de Maria, a mãe de Jesus. Quando ainda era muito jovem, provavelmente uma adolescente, demonstrou fé e compromisso extraordinário ao responder em obediência ao chamado de Deus (Lc 1:26-38).
As Escrituras afirmaram claramente a relevância e suficiência da bíblia para todos os cristãos de todas as épocas (1Tm 3:6; 2Pe1:30, pois as questões mais fundamentais da vida humana reaparecem  em todas as gerações. Provérbios, o único livro voltado especificamente para os jovens é, em essência, um livro sobre uma vida de pureza e decisões sábias. Seu conselho para os meninos é igualmente apropriado para as meninas. O Livro de Números, apesar de ser constituído principalmente da história dos israelitas no deserto desde que deixaram o monte Sinai até entrarem na Terra Prometida, ao ser estudado detalhadamente pode proporcionar às meninas uma compreensão mais profunda das dificuldades que provavelmente enfrentarão ao entrarem na idade  adulta.
A juventude é o tempo de formação da identidade, de auto descoberta, de desenvolvimento de amizades e crescimento, e a Palavra de Deus é suficiente para guiar as jovens em todas essas áreas.


Felicidade - Uma escolha Positiva
Postado dia 03/04/2014




A felicidade pode ser definida de contentamento espiritual que nos mantém firmes não apenas nos momentos de vitória, mas também ao longo dos imprevistos e mesmo das angústias da vida, dando estabilidade, serenidade, paz de espírito e tranquilidade (Mt 5:3-12). A felicidade pode ser ou não ser relacionada aos acontecimentos da vida. Em muitos casos, as circunstâncias externas afetam nossas atitudes. No entanto, a felicidade também é uma decisão consciente (Sl 144:15). Todas nós enfrentamos imprevistos que nos dão motivo de sobra para ficarmos infelizes, mas por meio de Cristo também temos poder para escolher como vamos reagir a esses acontecimentos a esses acontecimentos. A felicidade é uma escolha positiva em potencial.
Jesus apresenta algumas características que promovem esse tipo de escolha (devemos ser mansas, justas, misericordiosas e pacificadoras, Mt 5:8-11). Uma pessoa cristã deve se concentrar não em fazer, mas em ser e viver! O compromisso pleno com o Senhor resultará numa reação instintiva condizente com nossa nova natureza em Cristo diante dos percalços da vida. Devemos nos aprimorar dos recursos que Deus nos deu (sua Palavra e a habitação do Espírito em nós) em nossa busca pela felicidade (Pv 3:13; 29:18). Quando a fé e a conduta de uma pessoa cristã estão equilibradas, o resultado é sempre felicidade.
Ser feliz significa desfrutar tudo que o Senhor nos dá e não nos inquietar com aquilo que nos foi tirado ou que não nos foi dado (Mt 6:33-34). Significa confiar na soberania e onisciência de Deus. Devemos crer que Deus fará todas as circunstâncias cooperarem para o nosso bem (Rm 8:28). A felicidade nasce da obediência diárias e da fé no Senhor.


Inveja - Descontente com o que você tem
Postado dia 22/03/2014




A inveja começa quando o contentamento dá lugar à consciência das vantagens que outros desfrutam e à determinação de obter essas vantagens - status social, bens materiais, elogios (Gn 26:14; 30:1; Sl 73:3). Desejar aquilo que os outros têm se tornou uma parte de nossa cultura abundante em bens materiais, na qual predomina a ideia de que a vida deve sempre caminhar para algo melhor, mais fácil e mais opulento.
De acordo com as Escrituras, a inveja coexiste com toda maldade e faz parte das listas de comportamentos censuráveis do Novo Testamento que incluem, entre outras coisas, a contenda, o egoísmo, a malícia, o dolo, a hipocrisia e a difamação (Rm 1:28-31; Fp 1:15; Tg 3:14-16; 1 Pe 2:1-3). Quando temos inveja, deixamos de crer que Deus sabe o que é melhor e suprirá nossas necessidades.
Até mesmo uma mulher cristã é capaz de sentir inveja das coisas boas que as outras pessoas receberam de Deus - um cargo de liderança, poder espiritual, relacionamentos familiares (especialmente filhos) ou dons espirituais e, com isso, deixar de realizar todo o seu potencial em Cristo Jesus. Ao buscar mais do que lhe é de direito, na verdade ela acaba com menos, um estado descrito na Bíblia como "definhar da alma" ou "podridão dos ossos" (Sl 106:13-15; Pv 14:30).




Só conseguimos escapar da inveja entregando nossos desejos a Deus para que ele os satisfaça no seu devido tempo e através dos seus meios. Quando fazemos isso, descobrimos que o amor de Deus transforma nossas emoções. O contentamento com aquilo que temos e com as circunstâncias em que nos encontramos toma o lugar da inveja (Fp 4:11). Adquirimos uma perspectiva mais ampla daquilo que é verdadeiramente importante.



Educação - Aprendendo com Deus
Postado dia 07/03/2014




O Senhor é o nosso mestre supremo (Êx 4:15; Sl 25:8-9, 12) e nós somos suas alunas (Jó 6:24). O primeiro e mais importante livro didático é sua Palavra - seus mandamentos, o relato inspirado da vida de Jesus e a revelação divina do Espírito Santo (Pv 6:23; Lc 12:12; Jo 14:26).
O currículo inclui:
1) O temor do Senhor (Sl 34:11-14) - sua leis e a prática das mesmas.
2) Sua verdade (Sl 86:11) - o caráter e as promessas do Senhor para nós.
3) Discernimento (Is 28:26) - a capacidade de distinguir entre o bem e o mal, entre o certo e o errado.
4) O caminho para receber as bênçãos de Deus (Is 48:17-19) e para experimentar todos os benefícios do relacionamento com ele, incluindo paz, justiça e filhos justos.
5) A diferença entre as coisas santas e profanas (Ez 44:23-24) - como discernir aquilo que vem de Deus.
6) Sabedoria (Tg 1:5) - como nos relacionar corretamente com Deus e com outras pessoas.
Como alunas, devemos ser humildes (Sl 25:9), desejosas de aprender (Pv 12:1) e obedientes (2Tm 3:14). Devemos compartilhar generosamente dos nossos bens materiais com aqueles que nos ensinam a Palavra de Deus (Gl 6:6).  Devemos nos lembrar das lições de Deus e aplicar diligentemente aquilo que nos ensinou (Dt 4:9). Acima de tudo, devemos aprender não apenas com a mente, mas também com a vontade de modo a não apenas conhecer, mas também aplicar diligentemente, mas com a vontade de modo a não apenas conhecer, mas também aplicar suas leis.




Aconselhamento - Ajudando os outros a se ajudarem
Postado dia 20/02/2014




Deus criou seres humanos com várias necessidades de ordem física, emocional, intelectual, psicológica e espiritual e está pronto a suprir todas essas necessidades (Fp 4:19). Encontramos sua ajuda através da oração, do estudo das Escrituras e das orientações do Espírito Santo (gr. parakletos, "consolador", lit. alguém "chamado ao lado") e do conselho de pessoas sábias e piedosas - familiares, amigos ou profissionais.
Deus pode escolher suprir uma necessidade através de um indivíduo qualificado para ajudar pessoas dentro de uma instituição ou de circunstâncias particulares. Ao tomarmos decisões importantes, fazemos bem em buscar o conselho de cristãos sábios e maduros (Pv. 11:14).



Necessidades que não são supridas de formas apropriadas e eficazes geram angústia mental. Quando essa angústia provoca transtornos sérios nas atividades diárias ou prejudica relacionamentos, é necessário buscar aconselhamento. O aconselhamento bíblico pode ser bastante proveitoso e quem o procura não tem motivos para se sentir envergonhado. O conselheiro cristão pode usar vários métodos para promover cura, integração, equilíbrio e qualidade de vida, mas sua principal característica é a dependência total do Senhor como Médico dos médicos. Jesus deu aos seus seguidores a certeza da presença interior do Espírito Santo, o Consolador, Auxiliador e Conselheiro de todo cristão (Jo 16:13).



Imoralidade sexual - Um caminho que termina em tragédia
Postado dia 05/02/2014



No Novo testamento, a imoralidade sexual, se refere à relação sexual voluntária entre uma pessoa solteira e qualquer outra do sexo oposto(Cl 3:5; 1 Ts 4:7). Esse termo também é usado para descrever a prostituição (Ap 2:14) e todo tipo de comportamento sexual inapropriado (Jo 8:41; 1 Co 5:1; 6:13, 18). Adultério (gr. moicheia) é um termo usado para a infidelidade conjugal. No entato, os dois termos se tornaram intercambiáveis (Mt 15:19; Mc 7:21; Jo 8:3; Gl 5:19).
A imoralidade sexual abrange uma série de pecados sexuais e constitui uma designação geral para os mesmos. Apesar de todos esses atos proibidos pelas Escrituras serem vergonhosos aos olhos de Deus, nemhum deles é imperdoável. A intimidade sexual é uma dádiva especial de Deus para expressar a unidade física e espiritual entre marido e mulher e também é o selo de Deus sobre o casamento. Assim, Deus espera que levemos a sério os mecanismos de proteção que ele estabeleceu para esta união exclusiva e íntima.




A imoralidade sexual tem consequências trágicas: 
1) A sexualidade, uma dádiva boa de Deus (Gn 2:24; Ct 3:4-5; Mt 19:5) para expressar o amor e aproximar o casal é abusada.
2) O corpo que Deus criou para ser seu templo e habitação do Espírito Santo (1 Co 3:16-17) é degradado.
3) Como acontece com todo pecado, aqueles que se entregam à imoralidade sexual se separam de deus e rompem sua comunhão com outros cristãos, prejudicando o Reino de Deus (Am 3:3; Rm 3:23).
4) Uma das partes envolvidas pode ser explorada e abusada (2 Sm 13: 14-19).
5) A intimidade natural e sagrada que Deus criou para um relacinamento monógamo permanente é negada (Gn 24:67; Mc 10:6-9).
No entanto, não podemos nos esquecer da misericórdia e do perdão de Deus. Qualquer mulher que se entregou à imoralidade sexual pode encontrar perdão e cura aos pés da cruz (Jo 8:3-11).



Casamento - As facetas do Amor
Postado dia 21/01/2014




O amor possui vários aspectos e cada um deles tem uma função essencial dentro do relacionamento conjugal. Primeiro ocorre a atração entre duas pessoas, normalmente chamada de desejo (Gn 29:18) e que deve continuar sendo uma faceta de grande importância em todo casamento (Pv 5:17-19). O amor também envolve o romance - forte, doce e cativante (Gn 26:8-9). O verdadeiro amor é marcado pelo contentamento mútuo, por uma sensação de segurança e de propriedade que capacita os parceiros a cuidar um do outro e a prometer fidelidade total (Rt 3:9-11). A quarta faceta do amor é a amizade, com uma ênfase sobre a comunicação e a intimidade experimentada no compartilhar de ideias, sentimentos e sonhos (Ct 2:14).




Estes quatro aspectos do amor formam um conjunto com o amor de Deus, o elemento  absolutamente essencial para que o casamento seja duradouro. O amor de Deus é incondicional, é oferecido sem esperar nada em troca. O amor abnegado (gr. agape) é um ato da vontade, e não das emoções (1Co 13:4-8). O amor agape não é egoísta nem exigente, percebe o valor do amado, reconhece sua responsabilidade para com ele, continua a crescer, nunca se apaga e é puro (1Co 13:12-13).
Deus criou o casamento para ser uma relação não apenas permanente (Ml 2:16), mas também de amor e crescimento do começo ao fim (Ec 9:9), uma verdade que está ao alcance dos cristãos, pois faz parte da vontade de Deus.
Quando todos os cinco aspectos do amor são expressos no casamento, a permanência desse relacionamento é garantida. A casa é edificada, estabelecida e enchida de riquezas preciosas e deleitáveis (Pv 14:1, 24:3-4).


Beleza - Mais do que um rosto atraente
Postado dia 06/01/2014



As Escrituras falam com frequência da beleza interior e exterior. Vária mulheres da Bíblia como Sara, Rebeca, Raquel, Abigail, Bate-Seba e Ester (Gn 12:11; 24:16, 29:17, 1 Sm 25:3, 2Sm 11:2, Et 2:7) se destacam por sua beleza. A rainha Ester passou por um tratamento de beleza (Et 2:3, 12). Aliás, o livro de Ester relata um concurso de beleza (Et 2).
A aparência de uma mulher cristã deve complementar o seu espírito interior e, em nenhum momento, representar um empecilho para o Reino de Deus. A beleza não consiste apenas num rosto bonito ou na última moda. Para uma mulher piedosa, a boa higiene, os cuidados com a pele, roupas apropriadas e boas maneiras são meios de apresentar uma aparência exterior agradável que atraia outros para perto dela, dando-lhe a oportunidade de falar do Cristo que habita em seu interior (2Co 3:2-3).


O semblante de uma mulher muitas vezes reflete o seu coração. Quando ela permanece no amor de Deus, seus traços tendem a se suavizar e seu rosto espelha a paz do seu interior. Seus atos e atitudes costumam indicar onde estão suas raízes. Quando o seu coração está arraigado na paz e na alegria (Gl 5:22-23), a presença do Espírito Santo em seu interior faz seu semblante irradiar vitalidade, entusiasmo, amor e uma sensação profunda de bem-estar - algo que nenhum perfume, maquiagem, estilista, penteado ou condicionamento físico pode criar - e essa mulher se torna atraente para outras pessoas.
A verdadeira beleza nasce do ser interior e se manifesta em motivações puras e num espírito abnegado e generoso para com os outros. Esse manancial de amor (veja 1 Cr 16:29) só pode ser encontrado em Jesus, quando uma mulher lhe entrega sua vida. Nenhum tratamento de beleza ou roupa da moda é capaz de encobrir um coração feio, palavras maldosas ou atitudes hostis.


Feminilidade- A natureza de uma mulher 
Postado dia 22/12/2013





A feminilidade uma característica idealizada e criada por Deus - sua dádiva preciosa a todas as mulheres - e, de maneira bastante distinta, também uma dádiva aos homens. A diferença entre homens e mulheres não é apenas biológica. Ao longo dos milênios da história humana, até algumas décadas atrás, a distinção era considerada tão óbvia que nem sequer precisava ser comentada. No entanto, mais do que nunca, precisamos hoje das palavras de Paulo aos cristãos romanos para que os padrões do mundo não nos moldem, mas deixemos Deus renovar a nossa mente (Rm 12:2).



O ingrediente principal da feminilidade é a entrega. Quando a noiva se casa, entrega sua independência, o. Como nome destino, vontade e, por fim, nos aposentos nupciais, o seu próprio corpo ao seu noivo. Como mãe, ela entrega sua vida para dar vida aos filho. Como mulher solteira, ela se entrega de maneira singular ao serviço do Senhor, da família e da comunidade.
A feminilidade também recebe. Aceita aquilo que Deus dá. Em outras palavras, as mulheres devem receber aquilo que lhes foi dado, seguindo o exemplo de Maria (Lc 1:38), em vez de insistir naquilo que não lhe foi dado, como Eva fez (Gn 3:1-6). Isso não significa que uma mulher deve se sujeitar à coerção ou violência.
O espírito manso e tranquilo sobre o qual Pedro fala é o adorno da feminilidade (1Pe 3:4), cujo exemplo supremo é Marta, a mãe de Jesus. Ela se mostrou disposta a ser um vaso, oculta e desconhecida, não fosse pelo fato de ser mãe de alguém tão importante. Esse tipo de maternidade está ao alcance de toda mulher que se humilhar diante do Senhor, não apenas para cumprir um papel biológico, mas refletindo uma atitude de abnegação em seu coração e de submissão ao Senhor.



A feminilidade bíblica desafia você a ser uma mulher inteiramente santa, que não pede outra coisa senão aquilo que Deus deseja lhe dar, recebendo com as duas mãos e todo o seu coração tudo que ele preparou para você. A feminilidade é um tesouro precioso a ser guardado e cultivado a cada dia.



Filhos - O valor das crianças
Postado dia 07/12/2013



Uma das características que distingue os judeus dos outros povos da Bíblia é o valor que eles davam às crianças. Javé os proibiu de sacrificarem seus filhos (Dt 12:31-32) e ressaltou a importância de ensinarem as crianças a amarem e servirem o Deus de Israel (Dt 6:7-9). 



Jesus se irou quando os discípulos negaram o valor das crianças para o Reino (Mc 10:13-16) e chegou a dizer que era melhor uma pessoa se matar do que fazer uma criança tropeçar (Mc 9:42). Ensinou que receber as crianças era o mesmo que recebê-lo (Mc 9:37); que dar às crianças era dar a ele (Mt 10:42); e que o segredo da conversão era tornar-se como uma criança (Mc 10:15). Jesus convidou as crianças para virem a Ele (Mc 10:14).
claro que o Criador deseja que os pais edifiquem seus filhos, lançando os alicerces da fé e vivendo diante deles como cristãos, honrando a Jesus, sustentando-os e fortalecendo-os com a oração e aperfeiçoando-os com os ensinamentos da Palavra de Deus. Se forem devidamente edificados, esses filhos poderão edificar os seus próprios filhos e filhas, dando continuidade à descendência piedosa, geração após geração.

As crianças são, portanto, o fruto mais valiosos do Reino. Em geral, são sensíveis, moldáveis e, consequentemente, receptivas ao evangelho. São cheias de vida e energia, tendo diante de si muitos anos de serviço a oferecer para o Reino. Elas fazem parte da herança que Deus concede (Sl 127:3-5). Quando não lhe damos o devido valor, nos opomos ao Todo-Poderoso.


Vergonha - O sentimento de indignidade
Postado dia 22/11/2013




A vergonha é uma reação interior profunda à possibilidade ou experiência de ser considerada deficiente ou indigna aos olhos de outra pessoa. O termo "vergonha" é relacionado a "mortificação",  quando derivado da palavra latina "morte". A vergonha é um sentimento interno de embaraço, um desejo interior de "sumir no mapa".


A vergonha é uma das primeiras emoções humanas registradas nas Escrituras (Gn 3:10). Adão e Eva sentiram vergonha quando Deus desmascarou o erro do casal. A reação dos dois é conhecida de todos nós: eles criaram uma fachada e se esconderam atrás dela (Gn 3:7) e, quando foram confrontados, em vez de assumir a culpa, tentaram jogá-la sobre outra pessoa (Gn 3:12-13).
Entender a vergonha nos leva a dar mais valor à obra de Cristo. As Escrituras declaram que ele levou nossos pecados e vergonha sobre si na cruz (Hb 12:2) para que pudéssemos ter um relacionamento livre e desimpedido com ele e uns com os outros.


Viuvez - Dependência de Deus
Postado dia 07/11/2013




Uma mulher não escolhe se tornar viúva. A perda de seu esposo amado é uma experiência devastadora que deixa uma mulher profundamente entristecida e emocionalmente esgotada. O futuro planejado de repente parece desvanecer e o medo pode tomar conta de sua vida (2 Rs 4:1). Essa perda muita vezes afeta o sustento e a estabilidade financeira, obrigando uma viúva a se tornar a única provedora de seus filhos e seu lar, quaisquer que sejam suas capacitações, habilidades e recursos. É possível que em nenhum momento de sua vida uma mulher enfrente tantas decisões importantes com tão poucos recursos emocionais.
Através de Eliseu, Deus perguntou a uma viúva aparentemente desamparada o que ela gostaria que o Senhor fizesse por ela. Apesar de ser onipotente e conhecer sua necessidade, o Senhor desejava que essa mulher avaliasse a sua situação e definisse alvos alcançáveis para o seu futuro . Deus sempre tem propósitos e nos ensina a ser práticas (Sl 32:8).




A resposta simples da viúva a Eliseu demonstrou a grande fé e confiança do seu coração. Ela não repreendeu Eliseu por fazer perguntas tolas ou por se intrometer em seus assuntos pessoais. Antes, em sua fé profunda em Deus, essa viúva recente expressou a um amigo enviado por seu Pai Celestial a expectativa de uma intervenção divina em seu favor (2 Rs 4:5-6; veja também Dt 10:18).
Hoje em dia as viúvas precisam ter essa mesma dependência no Senhor soberano (Dt 10:18). Através de amigos verdadeiramente cristãos, o Senhor provê consolo e compaixão prática (Tg 1:17). Como parte de seu processo de cura, Deus nos incentiva a expressar nossa aflição - derramar diante dele nossas tristezas, medos, ansiedades e dores  
para que ele possa nos encher da sua força e paz (Is 40:29-31; 2 Co 1:3-4). Ele cura os corações quebrantados (Sl 147:3)



Lágrimas - Um clamor do Coração
Postado dia 23/10/2013


As pessoas choram por vários motivos. As lágrimas sempre estiveram intimamente relacionadas ao coração humano e podem expressar emoções distintas como tristeza e alegria.
No Antigo Testamento, as lágrimas eram, com frequência, um sinal de remorso (Lm 2:18-19).
A alma de Ester se perturbou e ela chorou pela situação terrível do seu povo (Et 8:3). As lágrimas de Ana vieram de um coração entristecido e uma alma amargurada (1Sm 1:8,10). Maria e Marta choraram pela perda de seu irmão Lázaro (Jo 11:31). A mulher pecadora aos pés de Cristo não derramou lágrimas de remorso, ansiedade ou tristeza, mas de humildade grata pela misericórdia e amor de Deus para com ela (Lc 7:38-50).


Todas nós passaremos por experiências que nos levarão a chorar. Nessas ocasiões, devemos nos apegar firmemente à promessa de que está chegando o dia em que Deus "limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá...pranto" (Ap 7:17; 21:4; veja Is 25:8). Enquanto esse dia não chega, ansiemos por lágrimas de arrependimento, adoração, gratidão e alegria (veja Sl 6:4-8; 126:5; 2 Tm 1:3-5).


Solteirismo - Sozinha, mas não solitária
Postado dia 08/10/2013





A solidão, que normalmente se refere à falta de companhia ou comunhão, faz parte da vida de todas as pessoas, e não apenas as solteiras. A solidão pode acompanhar missões especiais, momentos de decisão, a tristeza da perda, a traição, a separação da comunidade da fé e os infortúnios (veja Gn 32:24; Jr 15:17; Jó 12:4; Lc 7:12; 22:45-46; 48; 24:17).
A mulher solteira que tem fé reage à solidão concentrando sua devoção em Jesus e aproximando-se da comunidade da fé em busca de apoio e sabedoria. A mulher solteira que se aprofunda na Palavra de Deus e na oração pode receber grande consolo e alegria. Ainda que seja solteira, uma pessoa pode sempre contar com a presença de Deus, o companheiro constante e guia sempre presente de todos aqueles que creem (Jo 16:7-8).
Em muitos sentidos, a vida de solteira, por sua vez, é um chamado à santidade - quer por um período ou pela vida toda. A santidade, por sua vez, é um chamado para sermos semelhantes a Deus. Inclui o reconhecimento de nosso lugar nele, do lugar dele em nossa vida e significa conhecer a Jesus e crer nele (Jo 17:3). A força espiritual que vem desse conhecimento de Jesus capacita a pessoa solteira a realizar a obra de Deus no mundo e ser feliz, não obstante o seu estado civil (Gn 5:22).



A santidade não consiste na autonomia arraigada no orgulho e na ambição, mas na orientação divina concedida pelo Espírito Santo. Viver em santidade é não apenas ouvir atentamente ao Senhor, mas também fazer tudo aquilo que ele ordena (Jo 2:5). Assim, a santidade é diretamente relacionada ao conhecimento e aplicação da Palavra de Deus à vida como um todo.
A Palavra de Deus promete a plenitude de sua presença em nossa vida ao procurarmos conhecer e amar ao Senhor e obedecer à sua Palavra. Ainda que sejamos santas - separadas para a habitação e uso de Deus - não precisamos ficar isoladas de outros nem viver sem um senso de propósito e realização.


Sofrimento - O dilema do desamparo
Postado dia 23/09/2013





Talvez uma das formas mais brutais e degradantes de sofrimento seja a violência. O tema do estupro aparece na história de Tamar, filha do rei Davi (2 Sm 13:1-22). O tema da morte é tratado no relato sobre a filha de Jefté (Jz 11:29-40). Sem buscar a vontade de Deus, Jefté promete que em troca da vitória na batalha oferecerá em holocausto a primeira pessoa que sair para recebê-lo quando voltar para casa. Assim que chega, é recebido por sua filha única e, para manter a honra cumpre o voto feito no campo de batalha. A ironia trágica desse espisódio é que Deus desejava dar a vitória a Jefté sem esse expediente. No final, foi a filha de Jefté que obteve a verdadeira vitória, pois, pela sujeição ao voto paterno, seu nome foi perpetuado entre as mulheres de Israel como jamais teria sido através de seu pai ou de filhos que viesse a ter.


 A Bíblia não apresenta uma solução simples para o problema do sofrimento. No entanto, o nosso modelo é o sofrimento de Cristo. Ao participar da nossa aflição através do seu próprio sofrimento e ao ser vitorioso sobre sua destruição absoluta, Jesus Cristo nos mostrou que além da atrocidade do sofrimento humano, existe um caminho que conduz a vitória e, de algum modo, restaura o nosso mundo decaído à sua glória anterior (veja 2 Tm 3:12; Hb 5:8).


Medo  - Quando deixamos Deus de fora
Postado dia 08/09/2013





A admoestação para "não temer" é retida várias vezes ao longo das Escrituras. O medo é descrito como escravidão (Rm 8:15), tormento (1 Jo 4:18) e laço (Pv 29:15). Por vezes, a ordem "não temas" é acompanhada da expressão "não te desanimes" (lit. "aflingir-se", apavorar-se").
As Escrituras apresentam uma lista extensa de coisas com as quais os cristãos não devem se preocupar: provisão (Mt 6:25), inimigos (Dt 1:21), outros deuses (2 Rs 17:35), morte (Sl 23:4), exércitos e guerras (Sl 27:3), reputação (Sl 71:24), dias maus (Sl 49:5), filhos (Sl 127:3), futuro (Sl 139:1-6) pavor repentino (Pv 3:26-26), segurança (Mt 10:28), acontecimentos fora de nosso controle (Mt 8:26), saúde (2 Co 12:7-10), pensamentos ansiosos (Fp 4:6-7), ameaças (1 Pe 3:14) e sofrimento (Ap 2:10).
A Bíblia também dá motivos pelos quais não precisamos temer: fomos criadas por Deus (Is 44:2), ele luta por nós (Êx 14:13), somos amadas (1 Jo 4:9), ele é o nosso auxílio (Hb 13:6), somos mais valiosas do que muitos pardais (Lc 12:7). O motivo mais frequente, porém, é a presença de Deus (Gn 26:24; D t 31:8; Rm 8:15). Não precisamos pedir sua presença - ele está conosco, conforme prometeu. No entanto, muitas vezes precisamos pedir que ele nos concientize da sua presença (Is 41:10, 13). Uma boa forma de estimular essa consciência é trazer à memória a fidelidade de Deus no passado (Dt 7:18-19).


Integridade - Um coração Sincero
Postado dia 24/08/2013




Algumas pessoas associam equivocadamente a integridade apenas à reputação, ou seja, a uma aparência exterior. A verdadeira integridade , porém, é uma qualidade do caráter,  uma realidade interior que diz respeito à sinceridade do coração ou da mente e ao desenvolvimento de um caráter irrepreensível pela obediência a um código moral. O modelo bíblico para a integridade é marcado por várias características:
1) Um modo de agir inocente (Gn 20:5).
2) Uma consciência tranquila (At 24:16; Hb 12:18).
3) Temor a Deus, autenticidade e oposição à cobiça (Êx 18:21).
4) Irrepreensibilidade e retidão (Jó 2:3; Sl 7:8; Sl 25:21).
5) Ausência de comportamentos vergonhosos, astuciosos ou dolosos (2 Co 4:2).
6) Recusa em servir à ídolos ( Sl 24:3-5).
7) Distanciamento dos mal-feitores (Sl 26:4).
8) Comportamento honrado (2 Co 8:21; 1 Pe 2:12).
Para o povo hebreu:
9) A integridade do coração conduz uma pessoa a situações corretas e gratificantes (Pv 11:3).
10) A integridade é mais aceitável ao Senhor do que sacrifícios (Pv 21:3).
11) A integridade de uma pessoa cala os seus críticos (1 Pe 2:13-17).
A integridade desenvolve uma mentalidade voltada para a retidão e uma intenção constante de fazer a vontade de Deus e andar nos seus caminhos.



Angústia - Hora de clamar ao Senhor
Postado dia 09/08/2013


Não faltavam angústias ao salmista. No entanto, ele sempre se voltava para o Senhor Deus em busca de livramento dessas dificuldades (Sl 18:3,6). Muitos dos salmos apresentam o mesmo padrão que encontramos no Salmo 18:
1) O salmista declara seu amor pelo Senhor, sabendo por experiência própria que Deus é suficiente (v. 1-2).
2) Pede ao Senhor que o salve de seus inimigos, certo de que seu clamor é ouvido (v. 3:6).
3) Expressa um anseio sincero pelo livramento concedido por Deus (v. 19).
4) Reconhece que, apesar das grandes dificuldades em sua vida, Deus está no controle de tudo (v. 16-17).
5) Permanece confiante mesmo quando o livramento não é imediato (v. 28-29, 33, 35-36).
6) Glorifica a Deus quando recebe o livramento ou quando seus inimigos são derrotados (v. 43, 47-50).



Em meio às provações e dificuldades que inevitavelmente nos sobrevêm, as mulheres que seguem a Cristo podem ter a certeza de que são amadas, receberão livramento no momento certo, os períodos de espera serão usados para edificá-las e aperfeiçoá-las e que a libertação é garantida (Rm 8:31-39).


Maridos - Presentes de Deus
Postado dia 25/07/2013



Para uma mulher, o homem é a mais complexa das criaturas de Deus. Ele tem expectativas elevadas acerca de si mesmo e, quando não consegue realizar seus sonhos, experimenta emoções com as quais é difícil de lidar. Por vezes, pode ter medo da rejeição, das comparações com outro homem, da incapacidade de satisfazer sua esposa. Pode se sentir inadequado, frustrado e desamparado diante dos desafios da vida. Durante esses períodos de vulnerabilidade, um homem precisa encarecidamente de uma auxiliadora compreensiva (Gn 2:18), e também de aceitação, apreciação e afirmação.



Um marido íntegro demonstra respeito pela mulher na maneira como a trata, começando com seus pensamentos (Pv 23:7) e se estendendo ao seu estilo de vida (1 Pe 3:7) e forma de se comunicar (Ef 4:29). Tendo em vista que as mulheres são mais propensas a reagir, normalmente respondem aos esforços (ou à falta deles) do marido. Essa reciprocidade faz parte do mistério da sexualidade.
Deus estendeu sua aceitação a todos, pois não esperou até que os seres humanos fossem dignos do seu amor. Simplesmente nos amou primeiro (Rm 5:8). A mulher deve tratar o marido como se ele já fosse a pessoa que Deus o criou para ser. O marido precisa de:


1) Respeito da sua esposa (Ef 5:33) e também de sua admiração sincera.
2) Apreciação, que significa reconhecer o valor, ter em alta consideração ou respeito (Ef 5:33). A esposa deve expressar gratidão pela vida do marido, por sua fidelidade trabalho, provisão e cuidado.
3) Afirmação, ou seja, a esposa deve lhe falar com bondade (Pv 31:26) e lhe dar a certeza de seu amor e fidelidade (Pv 31:11-12).
4) Satisfação sexual e da sensibilidade da esposa quanto a essa necessidade (1 Co 7:3-5).
5) Um lar onde possa encontrar conforto e paz (Gn 24:67).
6) O marido deve considerar sua esposa atraente e se orgulhar dela (Pv 31:28-29). Precisa ter comunhão com a esposa e se divertir com ela.
O marido deve ser considerado uma dádiva preciosa de Deus, a ser tratado com sensibilidade, carinho e amor. Suprir suas necessidades requer tempo - ouvir, tocar, fazer gentilezas e realizar gestos de amor com criatividade (veja Ec 4:9-12).


Dor emocional - Desespero profundo 
Postado dia 10/07/2013




Falta de realização em geral e, mais especificamente, sonhos não realizados (Pv 13:12) provocam dor emocional. Mesmo quando uma pessoa é amada, certas áreas sensíveis de sua vida causam dor quando são tocadas, como vemos no exemplo de Ana (1 Sm 1:5-6).
A dor emocional pode se manifestar pelo choro, pelas alterações de apetite (1 Sm 1:7) e pela mudança no semblante (1 Sm 1:18). Tal sofrimento é descrito por expressões como "estar mal o coração" (1 Sm 1:8), "amargura de alma" (1 Sm 1:10) e "desgosto" (1 Sm 1:16).


Muitas vezes, a dor emocional é interpretada incorretamente por outras pessoas (1 Sm 1:13-14. A tristeza de Jó se tornou mais difícil de suportar porque seus amigos não o compreenderam. Essa aflição deve ser derramada "perante o Senhor" (1 Sm 1:15), pois Cristo "tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si" (Is 53:4) e ele entende. A dor só pode ser compartilhada com alguém disposto a ouvir e apoiar (1 Sm 1:16-17), uma pessoa de confiança que seja "fiel de espírito" (Pv 11:13). Os filhos de Deus devem levar "as cargas uns dos outros" (Gl 6:2). Esse apoio traz esperança e alivia a tristeza (1 Sm 1:18).


Os aflitos podem transformar as palavras de Romanos 15:13 em sua oração.


Mães solteiras - Confiança em Deus
Postado dia 25/06/2013


Nos tempos bíblicos, ter um filho fora da união matrimonial podia levar uma mulher a ser deserdada pela família. Era comum mães solteiras se entregarem à prostituição para sustentar a si mesmas e a seus filhos.
Uma das histórias mais conhecidas da Bíblia fala de duas mãe solteiras que também eram prostitutas e se apresentaram diante de Salomão para ele julgar a quem pertencia um bebê que cada uma afirmava ser seu (1 Rs 3:16-27). Encontramos nesse relato dois princípios que podem ser relacionados a todas as mães solteiras:
- Ainda que não seja casada, uma mulher pode ser uma mãe amorosa (1 Rs 3:26).
- Por vezes, ser uma mãe amorosa significa entregar a criança para que outros cuidem dela.
A fim de poupar a vida do bebê, a mãe desta história estava disposta entregá-lo à outra mulher (1 Rs 3:26). Uma mãe solteira que não pode sustentar seu filho financeira ou emocionalmente pode decidir entregá-lo para adoção. Tal entrega não significa que ela não ama a criança; pelo contrário: pode ser seu maior ato de amor pelo filho.


A mãe solteira também pode crer que Deus abençoará seu filho. As circunstâncias do nascimento de uma criança não limitam sua capacidade nem seu potencial aos olhos de Deus.


Filhos - A morte de um filho
Postado dia 10/06/2013




A morte de um filho é motivo de grande aflição para os pais, envolvendo-os em tristeza e culpa. Apenas quem já passou por essa experiência pode entender plenamente a angústia de perder um filho. A mãe aflita pode segurar seu filho expirante e chorar, incrédula, sentindo que, de algum modo, a morte dele é culpa sua, como Hagar se afastou de seu filho agonizante (Gn 21:16).
Os filhos de Rispa foram mortos por causa dos pecados de Saul e do mal trazido por ele sobre toda a sua família. Depois dos sete terem sido sacrificados, Rispa estendeu um pano de saco numa rocha ao lado dos corpos para protegê-los do ataque de aves e animais selvagens(2 Sm 21:9-10). Sem dúvida, ela se perguntou o que havia feito para merecer essa tragédia!


Quando Jesus, o filho de Deus, nasceu de Maria cumprindo as profecias do AT, ela se tornou sua mãe dedicada. Imagine a angústia de Maria ao testemunhar a morte cruel de seu filho na cruz (Jo 19:25-26)! Somente um pai ou mãe aflito pode entender a tristeza dela, mas todos nós podemos ter sua esperança (Ap 21:4). A mulher  que perdeu um filho ou que está diante da morte de um ente querido tem a esperança eterna de que a vida não chega ao fim com a morte física. Pode estar certa de uma coisa: quando alguém morre no Senhor ou ainda não tem idade para lhe prestar contas, seu "corpo abatido" é transformado para ser igual ao corpo da glória do Senhor (Fp 3:21). Uma mulher pode passar por essa experiência e ser vitoriosa com a ajuda do Deus de toda consolação (2 Co 1:3-4).

Liderança feminina - 
Uma responsabilidade tremenda

Postado dia 26/05/2013




A cultura judaica permitia que mulheres ocupassem cargos de liderança. Mesmo sendo extremamente valorizadas por Cristo e tendo recebido dele uma nova dignidade, as mulheres tinham papéis diferentes daqueles exercidos pelos homens escolhidos por Cristo para ocupar os cargos de liderança. Nenhuma mulher foi chamada, comissionada ou nomeada para fazer parte do grupo de 12 apóstolos. No entanto, as mulheres contribuíram para o ministério de Cristo, serviram-no, tiveram comunhão com Ele, aprenderam Dele, oraram com ele e deram testemunho dele como Salvador. Exerceram liderança por meio de seus serviços.
A liderança é uma responsabilidade tremenda que exige preparo espiritual alicerçado numa vida devocional constante (Mt 6:33). Os líderes também devem procurar conselhos piedosos (Pv 15:22) e trabalhar com disposição e energia (Ec. 9:10). Dentre os ingredientes essenciais para a liderança estão a criatividade, o encorajamento de outros (Pv 15:23; 25:11), a inspiração (Pv 16:24; 17:22), a expressão de gratidão (Sl 13:6; 69:30; Ef 5:20) e um coração de servo (Pv 3:27; Mt 23:11).


A liderança singular exercida por Abigail sobre os empregados se sua casa pode ser vista tanto no seu coração de serva quanto em sua ousadia, contrabalançada por autocontrole e discrição (1 Sm 25:23-33). Abigail exerceu grande influencia sobre Davi quando o persuadiu a não matar Nabal. Posteriormente, Davi reconheceu que Abigail mudou o rumo de sua vida.


As pessoas devem ser sempre mais importantes do que as tarefas. O sacrifício próprio, a mansidão, o serviço sem expectativa de recompensa, a paciência, a bondade, o cuidado nos relacionamentos, a misericórdia - são qualidades da liderança segundo os padrões do Senhor. Jesus exemplificou as qualidades necessárias para todos os líderes piedosos.


Depressão - Desespero Extremo
Postado dia 11/05/2013




O termo "deprimido" significa, literalmente, "pressionado para baixo, ou seja, sem a liberdade normal de movimentação. Saul estava deprimido, pois se sentia rejeitado. havia sido escolhido para ser rei e prometido obedecer à Palavra de Deus; no entanto, resolveu criar suas próprias regras em vez de seguir os preceitos do Senhor e, quando confrontado, colocou a culpa em outras pessoas (1 Sm 15:24).


Sob a orientação de Deus, Samuel ungiu Davi para ser rei (1 Sm 16:13). O espírito de Deus desceu sobre Davi, mas "o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e o assombrava um espírito mau, da parte do Senhor" (1 Sm 16:14). Esse "espírito maligno" poderia ser entendido como uma forma de depressão.
A depressão de Saul se originou no fato de ele haver desobedecido à direção clara de Deus para sua vida. Davi, por outro lado, foi rejeitado por sua própria família e por alguns de seus melhores amigos ao seguir a direção de Deus. Quando isso aconteceu, ele clamou ao Senhor (Sl 6:2-3).


Deus tem um plano para curar as mulheres que sofrem de depressão. Elas devem:

1) Ansiar por ele (Sl 42:1-2)
2) Clamar por ele (Sl 3:4)
3) Descansar nele (Sl 3:5; 23:2)
4) Saber que ele ouve (Sl 6:8; 31:22)
5) Estar ciente de que ele vê (Sl 10:14; 34:15)
6) Reconhecer que ele cuida ( Sl 17:8; 34:18)
7) Louvar a Deus (Sl 35:17-18; 109:3)
8) Buscar a restauração e dar testemunho à outros (Sl 51:12-13)
9) Continuar orando (Sl 55:16-17,22)


Maternidade - Mães e Filhos
Postado dia 26/04/2013




As mães têm um relacionamento singular com os filhos, repleto de compreensão, perdão e afeto. Porém, no caso de alguns filhos, uma boa mãe também precisa ser firme, esperando e exigindo o devido respeito. As mães devem controlar seu ambiente a fim de receber bênçãos. Se estiverem ocupadas ou sobrecarregadas demais, não estarão preparadas para isso.


Nunca é cedo nem tarde demais para começar a ministrar aos seus filhos. Joquebede e Ana são duas mulheres da Bíblia que servem de encorajamento e exemplo. Essas duas mulheres fiéis só ficaram com seus meninos até que fossem desmamados, o que naquela época correspondia a três ou quatro anos (Êx 2:9-10; 1Sm 1:22). Depois disso, Moisés foi enviado para a corte opulenta e imoral do Egito (Êx 2:10), e Samuel foi mandado para o templo, a fim de ser criado e treinado por um sacerdote idoso que não havia sido capaz de educar seus próprios filhos (1Sm 1:27-28; 3:13). Porém, tanto Moisés quanto Samuel se tornaram grandes homens de Deus (Êx 9:16; 1Sm 3:19). 


A influência de uma mãe sobre o filho nos seus primeiros anos de vida pode ser marcante, assim como a influência de Joquebede e Ana certamente teve um papel crítico no sucesso de seus filhos.

Compromisso - A base de um relacionamento 
Postado dia 11/04/2013




O compromisso é a base de todo relacionamento, quer terreno ou celestial, e o Livro de Rute demonstra a aplicação desse conceito celestial de concerto na vida terrena. 
A declaração de compromisso de Rute (Rt 1:16-17) trata de acontecimentos, situações e relacionamentos que uniriam para sempre a vida de duas mulheres. 
Ela aceitou de bom grado um futuro incerto e, mediante um juramento solene, se comprometeu não apenas com Noemi, mas também com o Deus de Israel. 
Apenas nesta declaração Rute usa o nome de Deus no concerto Javé, em lugar da designação impessoal Elohim, apenas Noemi, Boaz e outros usaram o nome Javé com frequência, tanto para abençoar como para se queixar. 


Rute ingressou oficialmente no povo cujo Deus era Javé, que se tornou o seu Deus, assim como era o Deus de Noemi, testemunha presente e juiz futuro de todos os acontecimentos por vir. 
Seu compromisso descreve uma ligação permanente entre duas vidas que vai muito além de um companheirismo passageiro. 
Rute "se apegou" a Noemi (Rt 1:14; veja 2:8-21), onde o mesmo verbo é traduzido como "ajuntar"). Esse termo pactual também é usado para descrever o relacionamento íntimo entre marido e mulher (Gn 2:24) e para retratar a fidelidade de Deus para com seu povo do concerto (Dt 10:20). 


Também descreve uma amizade mais chegada que o relacionamento entre irmãos. Uma base firme de amor determinado e devoção prática distinguiram o compromisso de Rute dos meros clichês ou demonstrações momentâneas de emoção. 
Abraão deixou seu lar depois de receber uma ordem (Gn 12:1); Rute deixou sua terra natal pagã por sua própria iniciativa, apesar dos protestos de sua sogra, a fim de buscar refúgio sob as "asas" de Deus (Rt 2:12). 
Rute ofereceu sua vida primeiro a Noemi, e por fim a Deus.


Família Disfuncional- Gerando Carências
Postado dia 27/03/2013




Em um mundo decaído não existem famílias perfeitas. Os filhos têm inúmeras necessidades: físicas (comida, casa, roupas); emocionais (amor, aceitação, afirmação); intelectuais (a oportunidade de desenvolver a intelectualidade e habilidades para a vida diária); e espirituais (orientação para iniciar e desenvolver um relacionamento pessoal com Deus). 
Uma família disfuncional é uma família em que os conflitos, a má conduta e muitas vezes o abuso por parte dos membros individuais ocorrem continuamente e regularmente, fazendo com que os outros membros acomodem-se com tais ações. Ás vezes, crianças crescem em tais famílias com o entendimento de que tal tipo de convívio é normal. As famílias disfuncionais são principalmente o resultado de adultos codependentes e também podem  ver-se afetados pelos vícios, como o abuso de substâncias (álcool, drogas, etc.).
No entanto, numa família disfuncional algumas dessas necessidades, ou mesmo todas elas, são negligenciadas. Dentre os exemplos Bíblicos, podemos citar as seguintes famílias: de Isaque (Gn 25:19-28:9) de Jacó (Gn 29:14; 35:26; 37:1; 38:30) , de Eli (1Sm 2:12-36; 3:11-14) e de Davi (2Sm 11:1; 19:8). 


As famílias disfuncionais possuem certos padrões em comum: em vez de haver diálogo, existem segredos; os comportamentos inapropriados são ignorados e tem-se uma percepção distorcida da realidade; as emoções verdadeiras não são levadas em conta; em vez de confiança, há o temor de que mais promessas deixarão de ser cumpridas; na tentativa de preencher as expectativas dos pais; os filhos lutam desesperadamente para alcançar a perfeição. 
Famílias assim são constituídas de pais que distorcem ou negam a realidade para esconder seus próprios problemas, que trabalham demais ou apresentam comportamentos abusivos (sexuais, físicos, emocionais ou envolvendo vícios). 
Essas dificuldades dos pais se refletem na vida dos filhos na forma de vergonha, uma sensação intensa de inadequação e falta de valor, bem como um fardo de expectativas inviáveis. A boa notícia é que o Senhor deseja ser o "Reparador de Brechas" 


para as famílias com filhos que sofreram abusos ou aflições de vários tipos (Is 58:9-12).


Gravidez -A atividade criadora suprema
Postado dia 12/03/2013



 A descrição bíblica da gestação não é nada animadora. Quando Eva desobedeceu, Deus deixou claro: "Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos" (Gn 3:16). 
Qualquer mulher que tenha passado pela fase de enjoos ou vômitos do primeiro trimestre e pelos desconfortos aparentemente intermináveis das últimas semanas, sabe muito bem a quê Deus estava se referindo. No entanto, as provações da gestação produzem resultados extremamente positivos. 




Em primeiro lugar, podem desenvolver na mãe a paciência que será essencial depois do nascimento do bebê. A paciência materna, por sua vez, tem o poder de acalmar e fortalecer a criança. Por outro lado, a mulher que se torna irritadiça e se entrega à autocomiseração durante a gestação pode prejudicar tanto a si mesma quanto ao bebê. Em segundo lugar, a dor e o desconforto da gestação intensificam a alegria associada ao nascimento. 
Em vez de considerar Gênesis 1:28 um mandamento, encare essas palavras como a revelação de uma benção divina. Sem dúvida, esse conceito está de acordo com a Bíblia como um todo. A procriação não é algo a ser feito a agradar a Deus, mas algo que Deus permite fazermos com ele. Todos os bebês são criados por ele com um propósito singular. (Sl 139:13-16). Claro que a possibilidade de enjoos matinais, ganho de peso e dificuldade de se movimentar, bem como as mudanças de rotina podem desencorajar essa experiência que tem tudo para dar grande prazer e alegria. 


Não obstante, ao participarmos da atividade criadora suprema, temos a promessa de Deus de que os filhos são uma dádiva gratificante de suas mãos (Sl 127:3-5).



Violência Doméstica - Um tesouro desprotegido
Postado dia 25/02/2013




Os hebreus não aprovavam que um marido batesse na esposa. 
De acordo com o ideal judaico, a esposa era a coroa do marido, a rainha de seu lar e um tesouro a ser defendido a todo custo (Pv12:4; 31:10-31). 
Apesar das Escrituras não registrarem nenhum exemplo específico de violência doméstica, sem dúvida, alguns homens consideravam as mulheres sua "propriedade" e, portanto, tratava-nas como se fossem socialmente inferiores. 
De acordo com as prescrições levíticas, uma noiva que não podia comprovar sua virgindade (com um lençol manchado de sangue depois da primeira relação sexual), devia ser apedrejada (ou espancada) até a morte (Dt 22:13-21). 



Uma vez que a lei proibia o adultério (Dt 22:22), uma esposa acusada de ter relações com outro homem era sujeita a "provas" embaraçosas (Nm 5:16-31). 
Sendo determinada a culpa, a pena era a morte por apedrejamento. 
No Novo Testamento, assim como as esposas são exortadas a se sujeitar à liderança do marido (Ef 5:22), os maridos são admoestados a amar a esposa de forma incondicional e sacrifical (Ef 5:25), como a seu próprio corpo (Ef 5:28-29). 
Por certo, a obediência a essa ordem não permite nenhuma forma de abuso! Para a mulher que foi abusada, o "Deus de toda consolação" (2Co 1:3) oferece seu amor e aceitação. 



Ela deve buscar no Senhor a provisão de suas necessidades mais profundas. Deve, ainda, procurar a ajuda e proteção de familiares, da igreja e das autoridades civis. 



Educação - O Ensino dos filhos 
Postado dia 10/02/2013





Ao longo de toda a Escritura, a família é considerada o canal mais importante de ensino moral e prático das crianças (Dt 6:6-7). No lar, os filhos devem aprender sobre louvores ao Senhor, seu poder e suas maravilhas (Sl 78-1-4), autodisciplina (Pv 13:24; 22:15; 29:15) e a história do povo de Deus (Dt 6:20-25). 
Historicamente o ensino dos filhos devia se dar em três áreas fundamentais: 

1- Educação religiosa - 



Esperava-se que as crianças aprendessem a lei a fim de se tornar um reino de sacerdotes e uma nação santa (Êx 19:6). 

2- Aptidões ocupacionais - 



As crianças tornavam-se aprendizes de um ofício e, desde cedo, assumiam responsabilidades relacionadas a essa ocupação (1Sm 16:11). 

3- Estratégia e aptidões militares - 



Costumava-se enfatizar a agilidade e a coragem (2Sm 16:11). 
A maior parte do ensino se dava pela transmissão oral, com ênfase na recitação de feitos históricos, provérbios e Torá (os cinco primeiros livros da Bíblia). O ensino devia ser diário - extremamente repetitivo e voltado para o comportamento - de modo que as lições pudessem ser memorizadas e resultassem em ações (Dt 11:18-21; Pv 22:6; Is 28:9-10). 



As mulheres exerciam um papel importante no ensino de seus filhos (2Tm 1:5) e também atuavam como mentoras de mulheres mais jovens (Tito 2:3-5). 
Eram treinadas para ser parteiras (Êx 1:15-21), cozinheiras (1Sm 8:13), carpideiras (Jr 9:17-19), cantoras da corte do rei (Ec 2:8), poetisas e profetisas (Êx 15:20-21). 
A primeira menção feita à educação num ambiente público é a ordem para o povo de Deus ler o concerto publicamente a cada sete anos na presença de todo o povo (Dt 31:10-13). 



Os pais são admoestados a ensinar com amor e responsabilidade (Ef 6:4-7) e os filhos, a aprender com uma atitude de respeito (Êx 20:12; Lv 19:3). 


A esposa do Pastor - A Pastora
Postado dia 26/01/2013



"Pastorear o povo de Deus", é uma tarefa extremamente variável de acordo com a ocasião e o lugar, mas os princípios relacionados à liderança permanecem constantes. Na Bíblia, "sacerdotes", "profetas", e "diáconos", podem se referir a posições semelhantes de liderança, e muitos eram solteiros por causa das condições e circunstâncias difíceis. As mulheres que se casavam com estes homens estavam inevitavelmente ligadas a uma dupla exigência: uma vida que renunciava ganho financeiro e um comportamento que espelhava os mais altos padrões espirituais de integridade.



Com frequência, algumas provas são exigidas para desenvolver uma fé absoluta em Deus para o sustento diário. O conselho de Elias para uma recente viúva de um profeta ilustra a fiel provisão do Senhor para com os seus servos (2 Rs 4:1-7). Paulo ensinou que o obreiro é digno de seu salário (1 Tm 5:18), mas o povo de Deus frequentemente falhou neste aspecto ou era muito pobre para fornecer a manutenção.
A lei mosaica atribuiu Arão, o sumo sacerdote de Israel, e a tribo de Levi a supervisão e o cuidado de todos os aspectos do culto coletivo. Os sacerdotes levitas deveriam representar a Deus diante do povo até que a lei fosse cumprida em Cristo. Isto exigia uma vida de santidade. Suas esposas eram virgens escolhidas a dedo (Lv 21:7-13). A lei do Sinai providenciava adequadamente o sustento dos sacerdotes e suas famílias (Nm 18:8-20), mas em ocasiões posteriores a pobreza e a deserção espiritual foram apontadas. Malaquias enfaticamente denunciou o divórcio e a decadência pessoal no sacerdócio (Ml 2:11). Escrevendo a Timóteo, seu jovem pupilo, Paulo delineou as qualidades de reverência e autocontrole necessárias para as esposas de líderes espirituais (1 Tm 3:11-12).



A vida eclesiástica moderna ainda exige mulheres com um alto grau de comprometimento para servir como esposas de pastores. Equilibrar casamento, lar e família com uma devoção e dedicação exemplares ao ministério requer um dedicado trabalho de equipe e zelosa compaixão pela causa de Cristo.


Homossexualidade - Uma afeição Antinatural
Postado dia 11/01/2013



As Escrituras afirmam que o comportamento homossexual é abominação para Deus. Tal perversão do plano de Deus para o casamento (Gn 2:24) macula a imagem de Deus (Gn 1:27) e distorce a unidade que planejou na uinião sexual entre homem e mulher. Eventualmente, ele também frusta o nascimento de filhos, pondo fim às gerações.
No Antigo Testamento, o homossexualismo, que inclui o lesbianismo, era proibido, considerado imundo e punível com a morte (Lv 18:22, 20:13). Paulo declara que este comportamento divergente, que é a antítese do modelo divino, está sob julgamento do Senhor (Rm 1:18-32).
Deus oferece misericórdia e perdão à pessoa que participou deste estilo de vida pecaminoso (1Co 6:9-11), mas os atos homossexuais são abomináveis e não podem ser tolerados por um Deus Santo. 




Embora alguns tenham alegado que a homossexualidade tem raízes na mutação genética, não há nenhuma prova substancial que confirme essa teoria. Deus não criaria uma pessoa predestinada à condenação (Sl 139, Jo 3:16).
O Antigo e o Novo Testamento eliminam a possibilidade de desculpar o comportamento homossexual por razões biológicas. No Antigo Testamento o Criador de toda a vida afirma que ninguém apanhado em ato de homossexualismo poderia culpar a nenhum outro senão a si mesmo (Lv 20:13). Não pode culpar o Criador. No Novo Testamento Deus indica que os homossexuais podem mudar e não estão presos pela constituição genética (1Co 6:11).




Mesmo que fosse possível apresentar razões para algum tipo de predisposição genética, isso não remove a responsabilidade moral nem torna certo tal comportamento. Todas as ações humanas estão sujeitas à vontade do indivíduo. Se colocarmos nossa própria vontade em sujeição ao plano de Deus para nossas vidas, qualquer tipo de comportamento pode ser mudado. O perdão, a graça e a misericórdia de Deus estarão sempre disponíveis.




Incesto- A Máxima Traição
Postado dia 27/12/2012




A Bíblia não usa o termo incesto, mas advoga firmemente a pureza do círculo mais íntimo da vida familiar (Lv 18.6-18) e se pronuncia contra relações entre seus membros.
O Incesto representa o abuso e a distorção de relacionamentos ordenados por Deus.
Intimidade sexual entre pessoas aparentadas era estritamente proibida e a punição era a morte, esterilidade ou implicava em ser "extirpado do meio do povo" (Lv 20.11-21). A pessoa que cometia tais atos era maldita diante de Deus (Dt 27.20-23).
Nas Escrituras o incesto é considerado como profanação dos relacionamentos reconhecidos entre pais e filhos, irmãos e irmãs, meio-irmão e meia-irmã, avós e netos, tios e tias, sogro e nora e pais e filhos de uniões poligâmicas. As leis de fidelidade familiar colocavam os cristãos à parte dos incrédulos, preservavam a saúde emocional, física, espiritual e psicológica e resguardavam contra mutações genéticas.
Deus sempre esteve interessado no indivíduo como um todo e suas leis foram dadas para estabelecer e manter esta integridade - física, emocional e espiritual.
Talvez o mais antigo incidente de incesto registrado na Bíblia tenha sido aquele em que as filhas de Ló encorajaram o pai a embebedar-se. Então, cada uma delas engravidou dele. Estes atos de incesto produziram duas tribos com as quais os israelitas lutaram frequentemente e amargamente: os moabitas e os amonitas (Gn 19.30-38).



Veja também Gn 38.6-30; Rm 3.23.
Tópicos sobre Abuso (Sl 30); Dependência (Gn 31); Família (1Sm 3); Estupro (Gn 34); Imoralidade Sexual (Pv 6); Retrato de Tamar (2Sm 13).


Cosméticos- Realçando a Beleza Física
Postado dia 12/12/2012




Perfumes: No mundo antigo, com tão pouco saneamento e cheiros fortes, os perfumes eram altamente valorizados. A perfumaria, que incluía a fabricação tanto de cosméticos como de óleos medicinais, era uma profissão nobre na Antiguidade (Êx 30.25,35; 1Sm 8.13; Ne 3.8).
Alguns ingredientes de perfumes são mencionados nas Escrituras: aloes, bdélio, cálamo, cássia, canela, olíbano, mirra, nardo, hena, cinamomo e açafrão. Os perfumes eram em forma de pó, líquidos, incensos ou óleos. Sachês de plantas secas eram usados sob roupa (Ct 1:13), líquidos e óleos eram guardaddos em frascos e jarros (Mc 14.3; Lc 7.37). Os óleos perfumados eram usados das seguintes maneiras:
* para suavizar a pele e tirar odores desagradáveis ( Rt 3.3; Sl 45.8; Lc 7.38);

*como hidratante no clima seco do deserto (Sl 133.2; Ct 1.13);
*como atração para o relacionamento sexual (Et 2.12; Pv 7.17);
* como símbolo de honra e hospitalidade para ser derramado sobre os pés ou cabeça dos convidados para um banquete (Mt 26.7);

Cosméticos: Alguns comentaristas dizem que a hena (de coloração alaranjada e brilhante) era misturada com óleo e aplicada nas palmas das mãos, nos pés, nas unhas e, algumas vezes, no cabelo (Ct4.13). 




Um cosmético preto escuro usado para delinear os olhos (2Rs 9.30; Jr 4.30; Ez 23.40). Pós e ruges eram fabricados moendo minerais e misturando-os com água ou goma. As tintas cosméticas eram misturadas com óleos e conservadas em pequenas jarras.





Espelhos: Como auxiliares importantes, os espelhos eram, desde a Antiguidade, feitos de bronze polido, porque o vidro ainda não tinha sido desenvolvido antes do primeiro século da nossa era. Paulo usa a analogia de um espelho para descrever a imagem obscura que temos da verdadeira relaidade espiritual (1Co 13.12).
Veja também tópicos sobre Aparência (2Co 3); Beleza (Pv 4); Vestuário (Ez 16); Feminilidade (Sl 144).


Jóias - Enfeitada como uma Noiva
Postado dia 27/11/2012


Desde a antiguidade, mulheres e homens se enfeitam com metais e pedras preciosas e semipreciosas. As jóias mencionadas nas Escrituras incluem:

Ágata,



uma calcedônia multicolorida (Êx 28.19).




Ametista,




quartzo azul-violeta (Êx 28:19).




Bdélio (Gn 2.12).

Berilo,



uma água-marinha (Ap 21.20).




Calcedônia, uma variedade de quartzo opaco (Ap 21.19). Crisólito, uma pedra amarelada (Ap 21.20).




Crisópraso, uma variedade de calcedônia verde-maça
(Ap 21:20). Coral (Jó 28.18).
Cristal,



uma variedade de quartzo Jó 28.17).

Diamante, descrito como "duro como rocha" (Êx 28.18; Jr 17.1; Ez 3.9)



Esmeralda, pedra verde brilhante (Êx 28.17 Ap 21.19).



Jacinto, pedra transparente avermelhada ou marrom (Êx 39.13; Ap 21.20).



Jaspe, variedade de calcedônia opaca, nas cores vermelha, amarela, marrom ou verde (Êx 39.13; Ap 21.20).




Ônix,




variedade de calcedônia listrada (Gn 2.12; Ez 28.13).
Pérola, pedra brilhante e esbranquiçada que se forma no interior da ostra em torno de algum material estranho (Jó 28.18; Ap 17.4).



Rubi (Jó 28.18).




Safira,



variedade de coríndon azul (Êx 24.10; Ap 21.19). Sárdio, variedade de calcedônia de cor castanho-avermelhada (Ap 21.20). Sardônica, com camadas de cornalina (Ap 21.20). Topázio, pedra dura e transparente de cor amarela, rosa ou avermelhada (Jó 28.19).






As mulheres usavam pulseiras (Gn 24.47), colares (Ct 1.10), argolas nas orelhas (Gn 35.4), pendentes no nariz (Gn 24.30,47) e anéis.




Quando os israelitas saíram do Egito, receberam artigos de ouro e de prata dos egípcios (Êx 12.35). Uma significativa porção dessas jóias foi dada, para a construção do tabernáculo (Êx 35.21-22).
O Senhor descreveu Israel como uma bela noiva (Ez 16.11-12). Na parábola sobre a dracma perdida, Jesus se referiu a uma das mais valiosas peças de joalheria usada por uma noiva - seu enfeite de cabeça, parte do dote, frequentemente adornado com moedas de ouro ou joias. Assim, a mulher casada diligentemente procurava pela dracma perdida de seu adorno ( Lc 15.8-10).






Veja também quadro Pedras Preciosas e minerais (Ct 8); tópicos sobre Aparência (2Co 3); Beleza (Pv 4); Vestiário (Ez 16); Dote (1Rs 9); Femilidade (Sl 144).


Aborto - Uma Experiência de Perda
Postado dia 12/11/2012


Embora ocorrências de abortos sejam descritas na Bíblia, a palavra "aborto" propriamente dita raramente aparece. A palavra hebraica shakol é traduzida por "abortar" em Êxodo 21.22; 23.26.
Outras formas são empregadas com relação à perda de bebês. Abortar, experimentar uma perda, é fracassar na oportunidade de carregar uma criança no ventre desde a sua concepção até o nascimento.


Enquanto se desenvolve no ventre materno, um laço emocional entre a criança e a mãe se forma e se fortalece.
O feto reage a estímulos do meio interno e externo (Lc 1.41). A intensidade da dor que se segue ao aborto varia de acordo com a intensidade do laço estabelecido entre os pais e a criança ainda no ventre (Pv 13.12).


O aborto sofrido por uma grávida que observava a briga de dois homens foi alvo de severa penalidade (Êx 21.22). A multa proposta pelo pai e imposta pelo juiz era determinada de acordo com o estágio de desenvolvimento do bebê.
Oséias descreveu os "abortos" como uma das consequências da desobediência constante e deliberada de Israel ao concerto feita com o Senhor (Os 9:13-14). Entranto, o aborto não era visto com um julgamento às mulheres pecadoras, ao contrário, era mais uma consequência da vida num mundo decaído (Rm 5.12-14).



Os pais compartilham a dor da perda e precisam ser confortados por amigos cristãos (Ec 3:4; Rm 12:15;
Fp 2:1-2). Eles podem precisar ser lembrados de que o amor de Deus alcança o feto e que acompanha o desenvolvimento da criança no ventre (Sl 139:13-14).
As "crianças que nunca viram a luz" do dia estão descansando (Jo 3:16-17).


Mesmo os bebês que não tenham vivido na terra são especiais para Deus (Mc 10.14) e os pais cristãos se reunirão a eles um dia (2 Sm 12.23).


Veja também tópicos sobre Aborto (Jr 1); Nascimento (Jo 16); Filhos (2Sm 21); Pesar (Is 53); Dor (Jó 7;2Co 12);
Gravidez (Jz 13); Santidade da vida (Gn 9).



Amamentação- Uma fonte natural de Nutrição
Postado dia 28/10/2012


O leite materno é a fonte de nutrição criada por Deus para o recém nascido.
Até os dias de hoje, é o único meio natural para se alimentar bebês. Após o nascimento, duas funções orgânicas complementares ocorrem: os seios da mãe se enchem de leite e precisam ser esvaziados e o bebê demonstra necessidade de sugar.
Bebês cujas mães não pudessem ou não desejassem amamentar eram entregues a uma ama de leite - mulher capaz de amamentá-lo (como no caso da filha de Faraó que usou uma ama de leite para Moisés, Ex 2.7).
Nas Escrituras, quatro aspectos da amamentação merecem atenção:


1) A amamentação é vista como um gratificante período de criação de laços afetivos entre mãe e filho (Is 66:11).
2) A amamentação requer um comprometimento especial da mãe para com seu filho (Is 49:15). Ana ficou em casa para amamentar Samuel, enquanto seu marido e sua família realizavam a viagem anual para oferecer sacrifícios ao Senhor (1Sm 1:22-24).
3) O desmame da criança - normalmente por volta dos três anos - era uma ocasião de grande celebração, um marco na vida da criança (Gn 21:8).
4) Após o desmame ela deveria receber controle da natalidade, porque durante o período pós parto a amamentação, em geral, inibe a ovulação.



Estupro - A Violência Máxima
Postado dia 13/10/2012



A mulher que passa por um estupro deve sentir o mesmo tipo de medo que a concubina do levita sentiu ao ser violentada (Jz 19:23-26).
O tempo não resulta necessariamente em morte, mas quase todas as vítimas sentem como se algo dentro delas tivesse morrido.



Por algum tempo, podem ter pesadelos, severos e prolongados sentimentos de pavor e baixa autoestima. A vítima de estupro deve ser encorajada a lembrar da promessa de Deus de jamais deixá-la ou abandoná-la (Is 41.10;Hb 13:5-6).
Ela deve buscar conforto e cura em Deus e também junto a outros cristãos (2Co 1:3-4).
Deve também descobrir um modo de lidar com a raiva contra seu agressor, pois se negá-la, enterrá-la no coração ou se concentrar na vingança,estará correndo o risco de pecar (Hb 12:14-16).



Por outro lado, se perdoar o ofensor, estará aberta à recuperação e ao crescimento espiritual (Mt 6:14-15).
O processo de cura não é fácil e leva tempo, mas mas assim como a vítima de estupro aprende a confiar em Deus, para fortalecê-la e curá-la, aprenderá também que sua experiência pode ser usada para honra e glória de Deus, talvez, até mesmo, compartilhando com outras vítimas a cura recebida de Deus.




Veja também 2 Sm 13:1-20; Mc 5:2, nota; Gn 5:19-21; Ef 4:17-24; Cl 3:5; 1Ts 4:3-8; Tópicos sobre estupro em encontros (2 Sm 13); Cura (Sl 13; 133; Ec 1; 2 Co 5; Gl 5; Tg 5; Incesto (Lv 18); Pureza sexual (1 Co 7); Retratos de Diná (Gn 34); A concubina indefesa do Levita (Jz 19); Tamar (2 Sm 13).


Menopausa- Além da Fertilidade
Postado dia 28/09/2012 


A menopausa-término do período menstrual da mulher-anuncia a pausa da atividade dos ovários e,com isso, o final dos anos férteis. O envelhecimento e as mudanças físicas que ocorrem após a menopausa são,por vezes,considerados negativos e,de fato,podem ter repercussões físicas desagradáveis. Mas Deus deixou claro que existe um tempo certo para cada coisa (Ec 3.1-12). Esses acontecimentos ocorrem no tempo celestial, mas Deus nos encoraja a nos concentrarmos no hoje, honrar a sabedoria que vem com o envelhecimento (Jó 12.12) e a serví-lo durante a nossa vida praticando o bem (Ec 3.12).
Três mulheres no período pós-menopausa se destacaram como figuras importantes na Bíblia.
Noemi,que se considerava velha demais para ter alguma utilidade na vida de Rute (Rt 1.12), foi essencial para a aproximação de Rute e Boaz e contribuiu para a educação do filho deles, Obede (Rt 4.16-17). Sara e Isabel conceberam seus filhos, os quais tiveram importante papel no reino, quando já eram idosas (Gn 8.11;Lc 1.36). Cada uma dessas mulheres sábias e devotas foi instrumento na linhagem familiar ou nos acontecimentos que cercaram o nascimento de Jesus Cristo. No período da menopausa, além do encorajamento bíblico, as mulheres também têm à disposição a ajuda da medicina. Desfrutar os anos pós-menopausa com atividades saudáveis é, em geral, ser evitados ou minimizados com ajuda médica. Deus nunca pretendeu que o nosso valor fosse determinado pela idade ou limitado pelos níveis hormonais. Lembre-se: Deus pode usar você em qualquer idade ou limitado pelos niveis hormonais.
Lembre-se: Deus pode usar você em qualquer idade se o seu coração for fiel a ele.


A Criação da Mulher
Postado dia 13/09/2012

Jardim do Éden

Deus se identificou como o "ajudador" de Israel, palavra essa que não denota inferioridade, pelo contrário, descreve uma função mais do que digna. Ninguém se desvaloriza assumindo humildemente o papel de auxiliador. Como "ajudadora do homem, a mulher se tornou sua parceira espiritual na extraordinária tarefa de obediência a Deus, de domínio sobre a terra e também foi parte vital para a multiplicação das gerações (Gn 1.28). A mulher, como a melhor amiga do homem, deveria lhe proporcionar conforto e companheirismo (Gn 2.23-24). Ninguém poderia encorajá-lo e inspirá-lo mais do que ela, visto que foi criada para isto. A frase "adjuntora que estava diante dele" aparece somente nos vs. 18 e 20, enfatizando a semelhança entre o homem e a mulher. Não era inferior ou superior a ele, mas igual e equivalente em sua forma física, embora com uma função diferente e distinta. Homem e mulher foram criados à imagem de Deus; a diferença é que o homem foi formado do pó da terra e a mulher da costela do homem. Ela é a cópia perfeita do homem, a mesma carne e ossos e a imagem de Deus exatamente como o homem, igual a ele em tudo (Gn 1.27). E está inseparavelmente ligada a ele através do próprio ato da criação. A integridade da raça está assegurada (Gn 1.27-28); a dignidade e o valor da mulher estão assegurados (Gn 2.22); a base do casamento cristão está estabelecida de um modo memorável (v.24). A criação da mulher não foi uma decisão tardia. O homem foi planejado e criado física, emocional, social e espiritualmente já com a futura criação da mulher planejada e assegurada. Na realidade, Deus disse que não era bom o homem estar só, ele precisava da mulher (v.18). Deus criou o homem do "pó da terra", mas criou a mulher da "costela" do homem. Deus usou Adão para expressar a singularidade da mulher através de um jogo de palavras único, onde a própria linguagem reflete a unidade que Deus planejou entre o homem e a mulher. A expressão "osso dos meus ossos e carne da minha carne" (v.23) aparece em outras passagens do Antigo Testamento como indicação de um relacionamento consaguíneo. Embora Adão tenha dado nome à mulher, isso não determina que tivesse uma posição superior à dela. Na cultura oriental, o ato de dar nomes, mesmo nos dias de hoje, é significativo e na maioria dos casos denota autoridade e responsabilidade. Note, por exemplo, o ato de dar nomes aos animais (v.19-20), a mudança do nome de José para Faraó (Gn 41.45), o novo nome de Matanias dado por Nabucodonosor (2Rs 24.16) e o novo nome dado pelo eunuco de Nabucodonosor a Daniel e seus amigos (Dn 1.6-7). O nome da mulher é um reconhecimento de sua origem, do mesmo modo que o de Adão confirma sua criação a partir do pó da terra (Gn 2.19).

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